Autora: Ray Dias
    Scripter: Jaden Forest
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ÚFinalizada em: 21/08/2021




No portão, estou entrando, eu sei que é tarde
Mas estou aqui, porque seu corpo é minha motivação
Vamos pular a conversa
E se encontrássemos uma maneira de se perder sem medo?
Deixe tudo para trás, estamos escapando


O tilintar dos talheres tão comum na rotina do pequeno bistrô soou mais alto do que a sineta da porta, mas os olhos atentos de Alex não perderam a cena. Às vinte horas da noite, o salão de jantar ao seu vapor habitual de clientes, e adentrava novamente ali. Sem a menor pretensão em disfarçar que era o , o cantor famoso. Alex, como atencioso faz-tudo do restaurante, entre um sorriso gentil para um cliente de uma mesa, um cumprimento recebido da frequente senhora Barnes à chef, e um desviar de garçom e outro, rapidamente foi ao encontro do rapaz.

— Senhor , boa noite!

que estava sentado no bar do bistrô, enquanto aguardava alguém que pudesse chamar sem levantar muito alarde, olhou na direção do voz ao seu lado e sorriu ao constatar ser Alex, o hostess do restaurante e grande amigo da chef e proprietária.

— Olá Alex, boa noite! Pode dispensar a formalidade… – sorriu discreto.

— Em que posso te ajudar hoje?

Alex perguntou sorrindo de volta, mas sem perder tempo em atender o possível cliente ou correr até a cozinha.

— Sei que cheguei em hora inoportuna, mas… A . Eu preciso falar com ela…

Alex assentiu o pedindo para aguardar no escritório dela e o levou até lá. Naquela época o escritório ainda era pequeno e ficava acima da cozinha numa salinha modesta. O De L' ainda era um modesto bistrô, bem ao estilo anos dourados de Paris.

estava concentrada no suflê de abóboras com presunto de parma e queijo brie, que o casal Julliard havia pedido como entrada. Enquanto seus cozinheiros e demais funcionários trabalhavam falantes entre si, ela estava concentrada, com os pensamentos nos pedidos que ainda teria de preparar para os fornecedores no encerrar daquele expediente. Alex apareceu à porta da cozinha após deixar , e chamou por .

!

Ouviram a voz alta de Alex, e dando-se conta de que ele precisava falar com a chef, logo todos voltaram aos afazeres. acenou para que ele aguardasse e terminou a apresentação do prato e deixou-o na esteira de entrega dizendo alto para o garçom que surgia:

— Suflê do casal da mesa 18!

Caminhou rápido até Alex que dividia olhares entre salão e cozinha.

— O está no escritório querendo falar com você.

— O que!? – ela alarmou-se — Mas agora!? O restaurante está cheio!

— É… Ele pediu desculpas por isso, mas ou é caso de vida ou morte, ou ele é um tanto quanto folgado.

desamarrou o avental e pediu para seu subchefe Austin tomar conta de tudo enquanto rapidamente saiu pela área lateral do salão, até às escadas do escritório apressada. Ainda não sabia como encarar depois do dia anterior. Ele já vinha se tornando um amigo depois de muito tempo como cliente assíduo. acompanhou o crescimento do bistrô naqueles últimos dois anos, e tudo começou quando ele e a noiva Priyanka frequentaram o restaurante pela primeira vez, gostando do clima ambiente e da comida.

Depois se tornou um cliente frequente, inclusive nas discussões com a noiva, que começou a questionar por quê ele não ia mais em outros restaurantes. Até a recente estrela do restaurante, havia presenciado quando o crítico gastronômico fizera a visita, num dia em que ele estava ali, também com a noiva para jantar. Até que o noivado com ela acabou por incompatibilidades que desconhecia, e o rapaz passou a ir mais vezes em suas folgas "apenas para conversar". Mas o padrasto de havia falecido há meses e ela retornou ao bistrô há pouco tempo, depois de quase desistir de tudo e Alex se esforçar com os demais funcionários para segurar as pontas.

Então trabalhava mais do que nunca para recuperar os poucos meses de fechamento do restaurante por luto e surto. Amava a agitação do trabalho e tudo o mais, mas desde que retornou, também retornou à rotina da cozinheira. Estava solteiro e extremamente decidido em viver um romance com ela, que também havia se deixado envolver. Até a noite anterior tudo estava tranquilo no passo a passo do flerte entre eles, estava cada vez mais próxima da família , já havia tido alguns encontros com , mas nunca haviam se beijado até então. Não por falta de tentativa dele, e sim por receio dela. Afinal, o cara era um astro pop!

O fim do jejum do beijo veio no dia anterior, quando a convidou para jantar com toda a família que estava ali, e no fim da refeição, foi até seu escritório e a surpreendeu com um beijo e uma declaração. Deixando-se levar por apenas um dia, imaginou que não havia problema nenhum naquele beijo acontecer, afinal, o que poderia ser tão ruim em beijar ? Alex os flagrou no escritório e depois do melhor amigo sair, foi arrastada por até a mesa da família dele para anunciar que: " e eu estamos juntos". Aquilo foi uma surpresa para ela! Não consideraria que ele seria tão rápido e impulsivo, mas em seu coração queria muito viver aquilo por mais que negasse. Era uma boba romântica e já estava entregue àquele sentimento por há mais tempo do que gostaria. Só que depois que o rapaz foi embora com a família, caiu em si, e começou a evitar falar com ele. Do beijo até aquele momento em que ele a aguardava ali, só haviam se passado 24 horas que o evitava por estar muito ocupada com trabalho. Ela deveria saber que ele apareceria cedo ou tarde. Respirou se acalmando e ajeitou a roupa de chef rapidamente, abrindo a porta.

! – falou sorrindo e o encarando .

Perfeitamente arrumado e encostado na sua mesa, em pé, ele parou de brincar com o bibelô que havia ali no móvel e alargou um sorriso indo de encontro a ela. A poucos passos, ele acariciou-a com a mão no rosto dela e, ao perceber o olhar dela fechar um pouco, com o sorriso tímido se abrindo, a abraçou beijando sua boca. Foi correspondido, e os dois se separaram com um silêncio nas bocas, mas gritos de desejo no olhar.

— Eu sei que está muito ocupada… – ele falou justificando com voz rouca e baixa — Mas, eu preciso saber a hora que o seu expediente acaba para a gente conversar. Precisei vir já que a senhorita ignora o telefone. Ou está me ignorando?

Havia um humor tímido na fala dele, mas um pouco de receio também, em ter sido apressado no dia anterior.

— Eu realmente estou ignorando o telefone e não você. – ela falou sorrindo passando o indicador pelo rosto dele — Embora eu esteja absolutamente morrendo de medo dessa conversa…

franziu as sobrancelhas e antes de falar qualquer coisa, o interrompeu dizendo gentilmente:

— Hoje eu faço expediente extra aqui, ! Talvez esteja em casa por volta das duas ou três da manhã… Mas, eu prometo que amanhã de manhã, meu primeiro horário do dia é seu, se você puder!

— Eu posso voltar e te levar para casa! – falou atencioso puxando a cintura dela, de forma respeitosa em mais um abraço.

Então alargou aquele sorriso que ele não conseguia mais tirar da cabeça há dois anos!

! Não subestime o meu carro! É antigo, mas me leva muito bem até minha casa! – ela falou e ele riu justificando:

— De forma alguma que estou zombando da sua Ferrari! – ironizou divertido — Eu só queria passar mais tempo com você sem ter que esperar o dia seguinte.

— Desculpe… – ela pediu cabisbaixa envergonhada.

— Ei! – ele ergueu o rosto dela ao tocar seu queixo fino — Não precisa pedir desculpa, eu sei como é ter o trabalho suprindo todo o nosso tempo. Não se desculpe por isso! – falou e beijou novamente a francesa de surpresa — Você gosta de surpresas!?

— Depende do que é a surpresa! - sorriu ao responder, abraçando-o ainda mais pela cintura.

— Ok. Vou te deixar trabalhar senhorita Le Cordon!

sorriu com a brincadeira irônica dele em dizer que, ela era a própria personificação,da cozinha francesa mais famosa. desceu as escadas para fora do bistrô e apenas teve tempo de disfarçar o rubor do rosto e o sorriso bobo, antes de voltar para a cozinha.

{....}


estava encerrando o balanço dos fornecedores, com Alex dormindo no sofazinho apertadíssimo do seu escritório, quando ela encarou o amigo que havia insistido para ficar ali com ela. Alex era um grande melhor amigo, um irmãozão! Toni ainda estava em Lyon com a mãe, por isso era em Alex que ela mais se apoiava como irmão carinhoso. Levantou-se de sua mesa e chamou-o devagar.

— Vai para casa Alex. Deixa de ser teimoso, eu já estou finalizando aqui! – disse assim que ele abriu os olhos e em seguida, ela retornou para a sua mesa.

— Deixar você sair sozinha daqui é perigoso, má amiè… – ele murmurou.

— Alex, sério, vai descansar agora. Não é um pedido, é uma ordem!

O rapaz se levantou espreguiçando e negou. Desceu para ir à cozinha comer algo, já que estava com fome àquela hora da madrugada. apenas riu da teimosia dele e continuou seu trabalho. Terminando seu sanduíche, e já o comendo, Alex ouviu batidas na porta de entrada do restaurante estranhando aquilo. Espiou pelas cortinas das janelas do salão deparando-se com parado frente à porta, encolhido na roupa de frio e parecia congelar.

? - Alex murmurou para si.

Caminhou até a porta levantando a persiana que escondia o vidro, e acendendo a luz. olhava para cima, onde as luzes do escritório demonstravam a presença de alguém, pela pequena janela basculante. Assim que viu a luz se acendendo no portão, acenou através do vidro, sorrindo para o melhor amigo de . O funcionário apontou para ele os fundos do restaurante e afirmou se apressando para lá. Alex terminou de comer seu sanduíche, e apagou novamente as luzes, indo abrir a porta para . Nos fundos da cozinha, o astro ainda tremia de frio, e adentrou logo que a porta foi aberta.

— Brrrr… Está muito frio lá fora! – disse, e Alex o convidou a se sentar.

— Senta aí, em cinco minutos eu preparo um chocolate quente para você. Estava lá fora há quanto tempo?

— Uma hora.

— O QUE? – Alex falou surpreso enquanto preparava a xícara, para aquecer no microondas o leite.

— Ela não me atende… Deve estar concentrada né!? – perguntou e Alex afirmou, ainda o encarando incrédulo e o continuou: — Queria levá-la para casa, a gente tem que conversar…

— Sobre o beijo de ontem ou o seu "estamos juntos"? – Alex perguntou com a sobrancelha arqueada fazendo interpretar que havia mesmo sido apressado — Ela só está mesmo concentrada no trabalho .

— Eu sei, ela me disse. Mas é que não é só conversar… Eu quero mesmo ficar perto dela enquanto posso, sabe? Mesmo que seja apenas para vê-la concentrada no trabalho enquanto eu congelo lá fora! – ele riu e Alex também.

— Ela estava finalizando já. – Alex entregou a ele a bebida e agradeceu aceitando — Mas olha… Uma hora esperando no frio? Eu não sei se você é burro ou inconsequente.

— Eu saí do carro de 15 em 15 minutos para bater aqui na porta…

— Certo. Vou dar uma forcinha então, vou subir e me despedir, você entra lá e a surpreende ok? – Alex falou e sorriu agradecido — Cuide dela, , ou vai se ver comigo!

Alex disse e saiu da cozinha subindo ao escritório. Fez exatamente o que falou que faria ao , não entendeu porque ele havia mudado de ideia, mas Alex nem deu tempo a ela de contestar. Assim que ele saiu, um minuto depois a porta estava se abrindo e ela sorriu achando que ele havia esquecido-se de algo, quando:

?

— Desculpa abrir a porta e ir entrando, mas o Alex me deu ordens expressas para cuidar de você, e todas as ótimas maneiras que eu sei fazer isso, não incluem essas planilhas.

sorriu tímida, e então salvou seus dados no computador, já havia finalizado mesmo, e logo os dois saíram do escritório rumo ao estacionamento.

— Deixa ele aí… – pediu ao se referir ao Fusca dela, e deu a mão para ela segurar a direcionando ao seu carro.

, espera.

… – ele a viu parando no caminho e a chamou com toda súplica do mundo explicando: — Está muito frio, podemos conversar no carro então?

Ela encarou o sorrisinho dele, e concordou ao morder os lábios. Seguiu para o carro dele dando uma última olhada em seu fusca, que foi presente de seu pai e para era uma raridade, e assim que os dois já estavam lá dentro, se adiantou em falar ansioso:

— Por favor, me deixe levar você em casa?

, eu não posso deixar meu carro aqui e…

— Tudo bem! Eu vou rebocar ele. Fica aqui!

saiu para fora de seu carro apressado, sem deixar ela concluir a fala, e abriu a mala tirando algo que não conseguia ver pelo retrovisor e voltou pedindo as chaves do próprio carro dela, encarou confusa a mão dele estendida em sua frente. Enquanto soltava a fumaça fria pela boca e aguardava dar a chave do Fusca, a mulher desceu atônita indo supervisionar o que ele estava de fato fazendo.

, você vai mesmo fazer isso!? – perguntou surpresa enquanto ele sorria travesso e colocou o gancho com a corrente no reboque do carro dizendo:

— Se é importante para você voltar para casa com ele, eu deixo os dois lá! Pode manobrá-lo, por favor?

não estava acreditando naquilo! Mas seguiu conforme o homem disse e depois de tudo pronto, eles estavam no carro dele risonhos entre uma música baixinha no rádio, e olhares cúmplices um para o outro, rumo à casa de .
Era uma casa modesta, de poucos e pequenos cômodos, mas segundo extremamente confortável, e sentiu o mesmo ao entrar ali pela primeira vez.
estava nervosa por receber ele em sua casa, mais pelo sentido que aquilo teria do que qualquer outra coisa. Já , entrou pé por pé, tranquilo e curioso, desvendando com o olhar cada aspecto que demonstrasse a presença dos gostos e preferências da .

— Bem … Essa é a minha casa, então…

sorriu ao ver a garota sem graça e se aproximou dela devagar, permanecia atenta a cada gesto dele. Quando estavam próximos demais para que conseguisse desviar, as mãos dele tocaram o rosto dela a aproximando para um beijo calmo e cheio de vontade por ambas partes. espalmou as costas de de forma cautelosa, mas capaz de deixar bastante claro o quanto ele a queria. passou as mãos em torno do pescoço dele se deixando levar cada vez mais e acariciou a cabeça dele, lamentando não poder entrelaçar os dedos aos cabelos, que estavam demasiadamente curtos. As coisas tomaram um ritmo que ela precisou intervir se afastando devagar, e disse imediatamente como alguém que estava segurando o autocontrole:

… eu não pretendia criar uma situação e nem nada do tipo, mas eu quero e preciso de você, de estar perto de você... Eu… – olhou os lábios vermelhos da mulher e mordeu aos próprios suspirando, para então ser direto: — Eu quero tornar nós dois a história mais duradoura que eu puder, mas sei que precisamos conversar sobre o que você quer.

deixou o queixo cair e suspirou também. Estava tão apaixonada por ele, que antes mesmo do homem terminar seu noivado com a Priyanka, ela já se punia por seus sentimentos. Mas agora eram os dois livres para viver a história que quisessem, e merecia ser feliz, não é?

{...}


A cabana estava aquecida pela lareira que havia acendido há pouco tempo, e estava observando, ele atiçar cada vez mais chamas, enrolada num grosso cobertor no sofá daquela saleta.

— Há quanto tempo você tem essa cabana?

— Hm… Uns quatro anos! Eu estava precisando de um lugar em que eu pudesse passar os meus invernos solitários, com a calma que a minha mente às vezes precisa… – ele falou retornando ao sofá, enrolando-se também nas cobertas, ao lado dela, e puxando o corpo de para o seu de modo que ela ficasse sentada em seu colo — A minha cabeça às vezes é um vale um tanto quanto escuro

A mulher observou os olhos sempre, aparentemente tristes, de e deslizou o polegar em seus lábios para depois deixar um beijo casto ali.

— E este vale escuro… Pode significar um perigo para mim, ?

— Não vai ser possível, desde que te conheci eu só tenho você em minha cabeça, como algo poderia ficar escuro aqui... - ele apontou para sua cabeça e concluiu: — Se você é luz dentro de mim?

sorriu orgulhosa, e tolamente despreocupada com aquele assunto. Ela e já estavam juntos acerca de um mês, e ainda não tinham transado, por questões de agendas incompatíveis, mas também por que negava aquilo com medo de ser precipitada, até que ela propôs a ele que viajassem. Lógico que fez todo o possível para acontecer aquilo! Nunca havia levado ninguém à sua cabana do lago, e era ela quem ele sabia que seria seu eterno amor. não mediu esforços para a viagem acontecer.

— Talvez… – disse baixinho após eles virarem mais uns goles de vinho, e umedeceu os lábios se aproximando dele: – Nós devêssemos abrir este sofá-cama….

Ela começou a desabotoar o próprio suéter ainda sentada ao colo de , que já sentiu os arrepios correndo por todo o seu corpo com a mera possibilidade do que viria, e ainda mais nervoso, seu corpo correspondeu quando os lábios dela tocaram ao pescoço dele de forma tão gentil e macia. se sentia um adolescente de novo, que iria ter sua primeira vez. Dessa vez, com uma mulher mais velha e que sabia bem o que estava fazendo.

Aos poucos os beijos intensificados deram espaço para as mãos atrevidas, para a nudez que ia surgindo à medida que ele descia as peças de roupa de e vice-versa. Uma taça caiu ao chão quando ele jogou seu moletom, e então desacelerou tudo saindo do colo dele apenas de lingeries quase o fazendo reclamar. Ela só queria ajeitar o ambiente, colocou ainda mais lenha na lareira embora acreditasse que não precisaria daquilo por mais tempo.

Foi quando o corpo dele deitou-se sobre o corpo dela, e seus olhos se encontraram que soube: não era fogo de palha. A razão por estarem ali, e por ele ter passado meses cultivando a proximidade, depois ainda ter a esperado voltar da França, era uma só: zerou o jogo. Se não fosse ela, não seria mais ninguém. Os olhos tão castanhos de buscavam desvendar os segredos daqueles olhos tão perdidos de , mas ela mal sabia o quanto aquilo estava o deixando loucamente hipnotizado.

afundou de modo delicado, os seus lábios no pescoço dela deixando beijos por seus ombros, colo e clavícula, apertava a cintura de com uma mão enquanto a outra apoiava-se, ainda sobre ela, então ele direcionou os lábios pelo vale dos seios dela, e sorriu. Um sorriso devasso demais para ele achar que ela pudesse ter, e novamente a cabeça de girou em órbitas estelares! sentiu os beijos dele descendo por seu ventre e arfou ansiosa, mas permitindo que fizesse as coisas do jeito e tempo dele, o que não demorou a acontecer. deixou-se derramar de corpo, alma e fluidos inteiros naquela experiência e para foi igual. Ela nunca havia tido uma relação tão espiritual com um homem. Até aquele momento, foi como se ela tivesse dado um nó no fio do destino que os unia.

A primeira vez de e foi regada de fogo de lareira, desejo dos corpos, vinho apurado e um inverno que não dava trégua ao lado de fora! Tão frio, que ficarem juntos um ao outro, nus, abraçados sob a coberta foi a primeira atitude depois de terem feito amor de uma forma, que não se esqueceriam nem se batessem em suas cabeças! E também foi regada de uma quase piada, e um presságio de :

— Casa comigo? – perguntou sério e direto ao olhar a expressão feliz da mulher em seus braços.

— Está brincando, não é? Está me pedindo em casamento com um mês de namoro!? – ela levou na esportiva.

— Não é brincadeira, é sério. - ele disse simples.

o encarou,ainda desconfiada e disse:

, acabamos de ter a nossa primeira vez…!

— E isso é o paraíso, eu quero viver este sentimento para o resto da minha vida.

, você é maluco!

riu ainda considerando uma piada, até que ele puxou seu queixo de forma delicada a fazendo o observar e ouvir bem:

— Você não precisa aceitar agora, mas eu vou te pedir por todos os meses até você aceitar, porque eu não tenho dúvida que estou absolutamente tolo de amor por você, . Nós vamos nos casar um dia.

— Você tem tanta certeza assim!? – ela perguntou brincalhona em tom de desafio e ele respondeu serenamente:

— Uma das coisas que você vai descobrir sobre mim, , é o quanto eu sou insistente quando quero. E eu espero que você também me queira, muito!

e se olharam profundamente e sentiram dentro de seus corações o peso daquele momento, mas acharam que era coisa de momento, não imaginariam o quanto as palavras ditas ali poderiam ser apanhadas pelo destino a fim de tornar tudo realidade.

Isso é o paraíso
E eu não sei como isso poderia ser melhor
Do que você e eu, aqui, agora
Isso é o paraíso
E cada vez que eu toco você, fica melhor
Estou de joelhos, não posso parar agora
Isso é o paraíso (Isso é o paraíso, yeah, isso é o paraíso)
Isso é o paraíso (Isso é o paraíso, oh, isso é o paraíso)
Isso é…



Fim.



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Nota da autora: Uma fanfic curta, mas necessária para dizer do início desse casal de Linger, que tantas emoções controversas nos trazem, não? Obrigada por ler até aqui, seria adorável se você deixasse um comentário sobre o que achou!








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