Plans of what our futures hold
Foolish lies of growing old
It seems we're so invincible
The truth is so cold
Acordei aquela madrugada com um barulho estranho na cozinha, eu sabia que o não havia voltado para casa da turnê ainda então me levantei para tentar entender o que estava acontecendo, quando desci as escadas fui surpreendida por uma pessoa usando um capuz preto que logo colocou um saco em minha cabeça e me arrastou para fora de casa, pude ouvir ele abrindo o carro e me colocando gentilmente no que eu imagino que foi no porta malas já que era bem desconfortável, parece que rodamos cerca de três horas até ele finalmente estacionar o carro, ouvi barulhos de cascalhos conforme ele andava em direção a porta.
Ele me arrastou pelos cascalhos e em seguida me pegou no colo e desceu uma escada me deixando deitada em um colchão, senti cheiro de mofo provavelmente por conta da umidade que havia naquele lugar, ouvi passos novamente e senti o saco que havia em minha cabeça ser arrancado, olhei ao redor mas estava tudo muito escuro senti meu coração disparar e um alerta vermelho piscava em minha mente falando PERIGO. Contive minha vontade de me mover e tentar enxergar algo, foi quando ouvi uma voz que eu conhecia falando no que eu acredito que era o andar de cima.
- Você pegou ela, Leandro?
- Sim John, ela está onde você pediu.
- Perfeito, o Sanders está viajando, então dessa vez não tem como ajudá-la.
- O que você vai fazer com ela John?
- Você não precisa saber, aqui está seu pagamento, agora some da minha frente.
Ouvi barulho de uma porta se fechando e em seguida passos, pude sentir um nó em meu estômago e sinceramente eu não sabia mais o que fazer me limitei a me encolher naquele colchão velho, o John começou a descer as escadas e acendeu a luz que ficava no caminho, pude notar que estava na casa da falecida mãe dele, onde ele morava atualmente e provavelmente no porão, me ajeitei e tentei ao máximo manter a pose de quem estava conseguindo lidar com a situação, ele puxou uma cadeira e se sentou na minha frente cruzando os braços.
- E agora ? O que vai fazer?
- Como é? Me deixa sair John!
- Jamais. – Ele me encarou com um olhar sombrio e um arrepio subiu pela minha coluna.
- John é sério, o que você quer?
- Você.
- Acontece que não vai conseguir! – Falei brava. – Teve sua chance, querido.
- É o que veremos.
Ele se levantou soltando as cordas das minhas mãos e pés, deixou um saco com comida do meu lado e subiu as escadas, assim que ele fechou a porta eu fui olhar o que havia dentro do saco. Tirei de lá umas garrafas de água, algumas bolachas e biscoitos tanto doces quanto salgados e uma marmita, me concentrei em comer a marmita e tentar achar um modo de sair de lá depois, lembrei do meu relógio que por sorte o John não viu, com ele eu conseguia mandar mensagens então aproveitei para enviar várias mensagens para o , eu sabia que ele ficaria desesperado mas não tinha o que fazer, eu precisava de ajuda daquela vez.
Quando enviei a décima mensagem o John apareceu na porta novamente, ele bufou e me segurou fortemente pelo braço, lisou meu relógio e o arrancou de meu punho tacando na parede em seguida, eu apenas olhei para o chão completamente triste, afinal não tinha mais como me comunicar com ninguém, agora o jeito seria esperar pelo socorro ou por uma brecha para correr dali.
- , por que fez isso?
- Isso o que John?
- Tentar falar com o Sanders, deixa ele curtir a turnê dele.
- John... O que você fez com ele? – Me levantei e senti como se tudo estivesse girando, me apoiei em algum móvel que estava ali perto e tentei olhar para ele. – O que raios você fez comigo? – Foi a última coisa que falei antes de apagar.
Acordei não sei ao certo quanto tempo depois com o barulho de algo caindo no andar de cima, me sentei e fiquei atenta ao que estava por vir, notei que John havia trocado minhas roupas eu me levantei e tentei caminhar em direção a porta mas uma dor forte surgiu em meu pé direito, quando olhei para ele notei o inchaço, insisti em caminhar mesmo mancando e me apoiando nos lugares mas não consegui subir as escadas, então desisti e só aceitei que ficaria ali mesmo.
Andei lentamente até um sofá velho onde encontrei uns pedaços de madeira, aproveitei eles e retalhos de pano que arranquei do sofá para fazer uma tala, se eu havia quebrado o pé ele não podia cicatrizar completamente torto como estava. Fiquei olhando ao redor para entender quanto tempo eu fiquei apagada e foi quando o John apareceu novamente.
- Ora, você acordou?
- Não, não, é miragem...
- Não faça isso ou te coloco para dormir de novo, como foi das quatro últimas vezes.
- Quatro? Como assim?
- Não se lembra? – Ele se sentou na cadeira. – Bom, a primeira foi quando você chegou, a segunda foi logo em seguida quando você acordou e começou a dar piti de estar aqui. – Ele me olhou de cima abaixo. – A terceira você tentou sair pela janela e acabou machucando o pé, na quarta você me jogou uma cadeira. – Ele deu de ombros. – E aí o que vai ser dessa vez?
- Não vai ser nada John, mas eu realmente preciso de um médico, meu pé vai cicatrizar errado. – Falei voltando a atenção a tala improvisada.
- Não vai a lugar nenhum , as pessoas já deram falta de você e já estão te procurando, se você aparecer em público eu vou me foder.
- E VOCÊ ACHA QUE EU LIGO PARA ISSO? – Berrei olhando para ele. – É sério John! Se eu não andar nunca mais você vai ter remorso.
- Não vou não , você sabe bem disso, eu não estou ligando para seu estado físico contato que eu tenha você para mim.
- Você não se atreva a encostar em mim.
- Mal sabe você... – Ele riu ironicamente. – Bom, vou trazer comida para você.
- John na hora que o me achar...
- Ele NUNCA irá te achar .
Ele subiu as escadas murmurando algo que eu não consegui ouvir, demorou um tempo e ouvi uma moto chegando, olhei pela janela suja do porão e notei que era um delivery de pizza, procurei pelo porão todo uma lanterna mas quando a encontrei era tarde demais , o entregador já havia ido embora, me sentei no colchão velho e abracei minhas pernas apenas aceitando minha situação.
O tempo foi passando e logo percebi uma rotina do J.B e como na cabeça dele eu estava me comportando ele não me dopou mais, eu também não estava mais comendo a tal comida caseira que ele trazia para mim, só comia pizzas que ele trazia a noite, deixei a lanterna pronta para aquela noite finalmente dar o sinal para o motoqueiro, eu havia escrito um bilhete para o motoqueiro levar ao quando conseguisse chamar a atenção dele, reli o bilhete uma última vez para ter certeza do que estava escrito.
Terminei de ler o bilhete sentindo um nó em minha garganta, mas fui interrompida pela adrenalina do barulho da moto. “É hoje !” pensei comigo mesma e assim segui o plano, quando ouvi o John fechando a porta e andando dentro de casa comecei a piscar a lanterna loucamente, o que fez o entregador vir ver o que era.
- Ei, aqui embaixo. – Falei o mais alto que pude mas minha voz ainda saiu como um sussurro.
- Moça o que está fazendo aí?
- Eu preciso de uma ajuda sua, o cara que recebeu a pizza me sequestrou, preciso com urgência que você entregue este bilhete para o Sanders, o endereço está aí.
- Tá, Sanders... Sanders?
- Sim, porque?
- Moça, qual o seu nome?
- .
- Meu deus, estão todos te procurando, ele colocou a polícia toda atrás de você!
- Pois então vá logo, leve este bilhete até ele e fale para ele o endereço daqui, eu não consigo sair, meu pé está machucado! – Falei ouvindo um barulho dentro da casa.
- Vai dar tudo certo ! – Ele pegou uma garrafa de água na bolsa onde carregava pizzas. – Você parece estar desidratada, toma uma água e uma pizza, mantenha escondida do cara, você vai voltar em segurança para casa.
- Obrigada.
Peguei as coisas e escondi dentro de um armário velho, eu não podia confiar tão fácil em alguém por mais que meu estômago estivesse implorando por um pedaço daquela pizza eu me contive, observei o entregador indo embora bem rápido e me sentei sentindo meus músculos relaxarem. Logo o J.B apareceu novamente carregando uma caixa de pizza, ele se sentou no chão comigo e abriu a caixa, lá tinha uma pizza de calabresa a qual ele sabia que era minha favorita.
- John se você me sacanear.
- Não , você tem se comportado bem, não é sacgem pode comer. – Ele me olhou pegando um pedaço e mordendo, esperei ele engolir para pegar um também. – Sabe isso me lembra de quando nós éramos casados.
- Sério? – Entrei no jogo dele por questões de sobrevivência, afinal não queria mais ser dopada constantemente.
- Sim lembra quando casamos logo que entramos na casa, não haviam móveis nem nada, nós nos sentamos no chão e pedimos uma pizza... – Ele falou pensativo e eu me lembrei da cena, logo me deitei no colo dele para dar continuidade a cena. – Realmente me lembra aquela época.
- Fomos muito felizes...
- Podemos ser de novo .
- Não sei John... – Ele bufou e me encarou. – Mas sabe, eu tenho notado que você mudou.
- Mudei por você .
- Eu sei, mas convenhamos que me manter aprisionada aqui não é a melhor forma de demonstrar amor né? – Falei me sentando em frente a ele que me olhou sério.
- esse era o único jeito de te mostrar que você ainda me ama.
- Podia ter sido um pouco mais carinhoso J.B, eu estou com o pé machucado, você tem me dopado... – Falei sentindo uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
- Vou chamar um médico para você, eu prometo.
- Obrigada...
Ele se levantou e saiu do porão me deixando sozinha, limpei meu rosto e peguei a pizza que havia guardado no armário, para minha surpresa era uma pizza de quatro queijos com o nome e endereço do sorri aliviada encarando aquilo pois sabia que ele iria fazer questão de pagar quando o entregador entregasse meu bilhete.
POV.
Never feared for anything
Never shamed but never free
A life to heal the broken heart with all that it could
Eu estava andando de um lado ao outro da sala de casa onde havia pelo menos dez agentes do FBI e cinco policiais, todos montaram guarda para procura a eu estava enlouquecendo porque seja quem for que sequestrou ela até agora não nos deu sinal de vida, não pediu resgate, absolutamente nada. O estava comigo tentando me dar apoio moral mas para ser sincero estava sendo bem complicado, eu estava descontando nele toda aquela situação sendo que ele não tinha culpa, a campainha tocou anunciando a chegada das pizzas que havíamos pedido.
- Boa noite! – Abri a porta e me deparei com um entregador completamente pálido como se tivesse visto um fantasma. – Rapaz está tudo bem?
- Você é o Sanders, certo?
- Sim, porque?
- Olha, eu não sei como e nem tenho nada a ver com a história, mas acho que encontrei a . – Ele estendeu a mão trêmula segurando um papel manchado. – Ela me entregou isso, falou que era para entregar para você.
- Olha, entra que vamos precisar de mais informações. – Um dos policiais falou atrás de mim, eu peguei o bilhete e fui para a sala.
- Onde ela está? – O agente alto falou olhando sério para o entregador.
- Em uma casa velha no meio do mato, o cara que tá mantendo ela lá chama John alguma coisa, ela escreveu no bilhete, me deem um papel que escrevo o endereço antes que ele suma das minhas entregas. – O entregador falou afobado.
Eu entreguei um bloco de anotações para ele e me sentei no sofá para ler o bilhete da . “Dear ,
Eu não sei bem onde estou, mas sei que estou com o J.B. eu acredito que seja a casa imunda que ele vive atualmente mas isso seria muita burrice da parte dele, o que consigo ver pela janela são apenas árvores e grama, ele me prendeu no porão da casa.
Estou com o tornozelo machucado e ele tem me dopado, realmente não consigo sair daqui por favor me ajude.
Estou à sua espera, .”
Senti um aperto no coração quando li aquele bilhete e ao mesmo tempo o ódio tomando conta de mim, eu sabia muito bem onde ela estava mas eu não sabia explicar como chegava, só sabia ir. Avisei aos agentes que sabia onde ela estava e que estava indo até lá, fui barrado assim que me levantei e o me forçou a sentar novamente.
- Mas pelo amor de deus, eu sei chegar lá! É uma casa literalmente no meio do nada mano!
- Não , você não vai até lá, é isso que John quer.
- Eu sei e sinceramente não estou me preocupando com ele não, só quero salvar a !
- Ele pode te matar, ! – O berrou do outro lado da sala.
- ELE NÃO CONSEGUE!
- Não quero pagar para ver não! – Ele suspirou. – Você é muito importante para mim, por favor não vai.
- Tá, eu espero um pouco.
Eu me sentei no sofá bufando e ouvindo o que os agentes estavam planejando fazer, eu comecei a ficar muito inquieto e comecei a andar de um lado para o outro da casa tentando achar coisas para ocupar minha mente ouvi os agentes falando como iriam chegar na casa e fiquei mais irritado, afinal não era tão simples assim chegar lá e eu já havia explicado isso milhares de vezes.
Decidi tomar um banho para tentar me acalmar enquanto o fazia um café para todos, pelo jeito era o modo que ele encontrou de tentar se acalmar, entrei no chuveiro sentindo aquele jato de água morna forte em minhas costas e decidi que assim que saísse do chuveiro iria dar um jeito de ir até onde a estava. Me vesti e saí de casa usando a desculpa que iria até o mercado para comprar algo para a dispensa, peguei minha moto e fui direto para a casa onde o J.B estava mantendo a .
Quando cheguei perto o suficiente desliguei a moto e terminei o percurso a pé, fui me aproximando da casa e notei uma luz bem fraca na janela do porão, eu me aproximei e me abaixei para enxergar, vi a sentada em um canto com uma coberta nitidamente velha nos ombros senti um aperto no coração por ver aquela cena e minha vontade era invadir aquele lugar pela pequena janela mesmo.
- Ora ora, chegou cedo Sanders...
- Bennet... – Falei me virando de frente para ele. – Seu filho da...
- Olha o jeito que você fala comigo ou eu não solto ela nunca!!
- Você nem se atreva a falar isso! Eu vou tirar ela dali, quer você queira quer não!
- A é? Me fala como?
- Quebrando a bosta da porta, ué!
- Hm, pois se você quebrar a casa toda explode.
- Como... Como é?
- Exatamente o que você ouviu Sanders, existe um código para abrir a porta e com ele desativa a bomba, se alguém arrombar a porta a cada explode.
- Você é maluco John!
- Já me falaram isso antes.
- Tenho certeza que sim. – Passei a mão pela minha cabeça completamente nervoso. – O que quer com isso tudo?
- Eu já tenho o que quero, ele aqui comigo.
- John isso é tão errado. – Eu bufei. - Pelo amor de deus manter ela aí contra a vontade dela, sem um lugar decente para dormir ou comer, sem nada!
- Ah Sanders, você nunca vai me entender. – Ele caminhou tirando as mãos do bolso deixando um papel cair, eu rapidamente pisei em cima do papel. – A sempre foi o amor da minha vida.
- Bennet isso não importa a partir do momento que ela não quer você!
- Cacete, homem, você não nota que ela está te usando? – Ele pegou minha gola e me chacoalhou. – Ela não tem capacidade de amar ninguém!
- Me larga Bennet! – Empurrei ele que caiu e bateu a cabeça em um tronco que havia ali. – John? – Cutuquei ele com a ponta do meu tênis e vi que havia desmaiado.
Fiquei durante alguns instantes nervoso e mandei mensagem para o falando o que eu havia feito, em questão de dez minutos ele estava lá com alguns policiais amigos nossos, quando eles chegaram eu estava sentado na entrada da casa com o tal papel que havia caído do bolso do Bennet nas mãos, naquele papel tinha escrito uma sequência de números e umas setas.
- ? Você já entrou?
- Não mano, antes dele apagar ele me falou que tem bomba na casa e se eu tentasse entrar tudo iria explodir. – Falei olhando para os policiais que estavam algemando o Bennet.
- Cara ele é louco. – O se sentou ao meu lado.
- Senhor Sanders tem alguém te chamando no porão. – Um policial falou meio triste.
POV off
But I'll see you
When he lets me
Eu estava andando e um lado ao outro do porão quando ouvi a briga do lado de fora, ouvi nitidamente o John falar em algum tipo de bomba mas eu estava vasculhando cada canto daquele porão e estava bem nítido que ele estava blefando, pelo menos no que se tratava do meu método de saída, a janela, pedi para um policial chamar o eu precisava contar a ele qual era meu plano.
- ... – Ele falou triste quando me viu pela janela. – Você está bem meu amor?
- Sim estou, com o pé machucado ainda, mas bem. – Falei sentindo um nó em minha garganta por finalmente vê-lo ali. – , é o seguinte, eu consigo passar pela janela mas preciso de ajuda aí do lado de fora.
- Eu estou aqui meu amor, do que precisa?
- Alguém para me puxar.
- , é perigoso, ele falou que tem bombas pela casa.
- Ele está blefando ! Eu vasculhei este porão durante todo o tempo que fiquei aqui, confia em mim!
Ele concordou com a cabeça e eu puxei a cadeira que havia ali para me dar apoio, assim que passei pela janela com a ajuda do nós dois caímos para trás rolando na grama e em segundos a casa explodiu, ele me cobriu com seu corpo mas eu fiquei bem brava com aquilo afinal poderia vir algum pedaço de madeira e acertar ele fatalmente.
- Eu te avisei Sanders! – O John falou gargalhando. – Agora vocês não têm mais provas!
- COMO É QUE É? – Falei brava saindo de debaixo do . – Pois eu irei depor contra você John, não se preocupe. – Ele me olhou e ficou pálido como se tivesse visto um fantasma. – Sim, eu estou viva ainda e sua vida acabou querido.
Os policiais levaram ele praticamente arrastado para a viatura e o colocaram no porta malas, eu senti a dor surreal novamente vindo do meu pé e me limitei em sentar naquela grama e apenas gemer de dor, o me pegou no colo e me levou para a ambulância que estava ali perto pronta para prestar os primeiros socorros a mim, deixei eles mexerem no meu pé mas eu insistia que estava com ele fraturado e honestamente não fazia idéia do que havia acontecido.
Eles me levaram para o hospital mais próximo e logo fui encaminhada para o raio x onde descobrimos que estava com o tornozelo completamente quebrado, senti meu coração apertar quando vi o raio x pois sabia que eu nunca mais poderia dançar que nem antes.
- Doutor eu tenho uma dúvida... – Falei segurando o choro. – Quanto tempo para ficar cem por cento de novo?
- Olha , é tudo muito relativo, mas estará andando em dois meses.
- Acho que não foi isso que ela quis dizer. – O falou olhando para o médico. – Ela é dançarina, provavelmente ela quer saber quanto tempo até ela poder dançar novamente.
- Ah sim, nesse caso, cerca de sete meses, mas ainda assim se você colocar muito peso nesse pé poderá sentir dor.
Eu fiquei nitidamente triste com a notícia mas me concentrei em acabar com a vida do John primeiro, eu estava pronta para a primeira audiência que seria na próxima sem e sabia bem que tudo o que iria falar poderia deixar ele preso pelo resto da vida dele.
As sems se passaram e eu não precisei depor já que encontraram provas o suficiente na casa, por algum motivo o fogo não tomou conta do quarto dele nem do porão onde eu estava então as provas ficaram intactas, eu desconfio que fosse algum método de defesa dele para acharem que nós dois havíamos morrido no tal incêndio. Em meio as provas eu também descobri que ele estava me dopando para abusar de mim, assim como ele quebrou meu pé para eu nunca mais dançar para ninguém e ser somente dele o resto da vida, coisa que sinceramente jamais iria acontecer.
Minha rotina aos poucos foi voltando ao normal como eu estava ficando bastante em casa o decidiu por ficar aqui comigo, os filhos dele vinham aqui de final de sem e estavam adorando ajudar nos afazeres da casa o que para mim era ótimo também, eu reabri o bar um mês depois do acontecido e reforcei a segurança deixando bem claro que o John não poderia pisar ali e nem seus amigos, fiquei com um certo trauma depois daquilo e sempre voltava acompanhada para casa, às vezes pelos amigos do , às vezes por ele mesmo, em breve ele sairá novamente de turnê e tenho que admitir que estou receosa já que o John conseguiu um habeas corpus, mas vamos ver o que irá acontecer.
Fim.
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