Autora: Ana Ammon
    Scripter: Li
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Finalizada em: 27/08/2021.




Continuação de Scream, a história se passa depois de So Far Away.


Ele finalmente iria voltar naquele final de semana, depois de dois anos longe nós finalmente teríamos o nosso tempo juntos para curtirmos com calma depois do que o J.B havia feito. Eu comi algo e fui para o Moon Night afinal ele só chegaria no dia seguinte e eu tinha uma apresentação para fazer naquela noite, sabia dos riscos do John aparecer no bar mas estava confiante de que tudo sairia conforme o planejado.

- Boa noite Gustavo! – Falei cumprimentando meu segurança enquanto passava pela porta de entrada. – Fique atento pois hoje é possível que J.B. apareça.
- Pode deixar, já estou atento a isso, alguns dos amigos dele entraram inclusive.
- Hm, ok, obrigada por me avisar Gustavo.

Ele assentiu com a cabeça e eu continuei meu percurso até o palco, parei em frente a ele conferido se estava tudo dentro dos conformes, notei as duas barras de pole posicionadas exatamente como eu iria precisar e sorri vendo que realmente haviam feito como eu mandei. Fui ao meu camarim e logo que abri a porta me deparei com um buquê de flores, quando me aproximei notei um cartão.

“Dear ,
Espero que sua apresentação hoje seja incrível, mal posso esperar para te ver novamente. Os shows estão finalmente acabando, sinto muito sua falta.

Com amor, .”


Sorri olhando o arranjo de flores lindas que estavam ali enquanto vestia a roupa que havia separado para a apresentação, eu estava terminando de amarrar as botas que subiam até meus joelhos quando o Gustavo bateu na porta.

- Dona , temos um problema.
- John... – Olhei nitidamente cansada para ele.
- Sim. – Ele suspirou. – Ele insistiu que iria ficar sentado na mesa distante do palco.
- Nesse caso me faça um favor, peça para dois seguranças ficarem por perto da mesa dele sem que ele note, se ele perceber que estamos o cercando iremos ter confusão.
- Irei pedir, não quer que eu o tire?
- Não. – Me virei para olhar o Gustavo com o intuito de perguntar quem havia entregue o arranjo de flores mas ele já havia saído.

Fiz meu alongamento para entrar no palco calmamente enquanto me perguntava como o sabia da apresentação se não foi divulgado. Suspirei e encarei mais uma vez as flores “I miss you so much my love...” balancei a cabeça sentindo meu estômago dar voltas só de lembrar dele próximo a mim, caminhei pelos corredores laterais até a parte de trás do palco onde fiz mais um alongamento e olhei pela fresta da cortina, as luzes fortes apontadas para o palco não me deixaram enxergar direito a plateia mas eu sabia que a casa estava cheia aquela noite. Pedi para o Gustavo avisar para liberarem a música e me preparei para começar a apresentação, quando começou a introdução de Almost Easy corri em direção ao pole já abraçando ele com as pernas e rodando.

I feel insane every single time
I'm asked to compromise
Cause I'm afraid and stuck in my ways
And that's the way it stay-ay-ays
So how long did I expect love to out weigh ignorance
Now that look on your face
I may have forced the scale to tip

I'm not insane, I'm not insane
I'm not insane, I'm not - not insane


Subi no pole enquanto revezava me segurando pelas pernas e pelas mãos parei no topo do pole, olhei para o outro pole em minha frente e no momento certo da música, o último “not insane” saltei para o outro pole, dali pude ver uma silhueta conhecida parecia muito com a do , balancei a cabeça sabendo que eles não estavam lá, afinal estavam em turnê ainda, foquei na descida que iria fazer, abracei o pole com a parte de trás dos joelhos dando sustentação na pose segurando os pés com as mãos.

(Mother)
Come back to me, it's almost easy
(Said it all)
Come back again, it's almost easy


Dei alguns passos em direção a plateia e me virei novamente para os poles, peguei impulso e corri já pulando e me segurando no meio do pole, dei uma espécie de cambalhota e me segurei de ponta cabeça apenas com as pernas.

Shame pulses through my heart
From the things I've done to you
It's hard to face, but the fact remains
That this is nothing new-oh-oh-oh


Finalizei a dança com um espacate entre os dois poles, sei que foi no meio da música mas como o som é longo preferi guardar o outro pedaço para outro tipo de dança, quando as luzes da plateia se acenderam o J.B. estava vindo em minha direção batendo palmas, olhei para ele e em seguida para os seguranças que estavam logo atrás dele.

- Parabéns pela apresentação...
- Obrigada. – Falei seca virando de costas para ele.
- Ei, eu não terminei de falar. – Ele segurou minha mão e em uma fração de segundos eu me virei dando um tapa em seu rosto. – Quem você pensa que é sua vagabunda? – Ele apertou mais minha mão me fazendo abaixar em sua direção.
- Olha aqui John, você não tem direito nenhum de encostar em mim, muito menos de estar dentro do bar, até onde eu lembro tenho uma ordem de distância contra você de mais ou menos dez metros.
- E quem vai fazer isso valer?
- Eu e pode ter certeza que não vou ser tão bonzinho dessa vez. – A voz que eu tanto queria ouvir soou atrás do John. – Vamos J.B. larga ela. – O apoiou a mão no ombro do John.
- Você me paga sua puta de terceira categoria. – Ele soltou raivoso meu braço e foi em direção a porta.
- ! – Falei pulando em cima dele abraçando sua cintura com minhas pernas e selando nossos lábios. – Achei que você não tinha chego ainda!
- Estou aqui amor. – Ele sorriu enquanto me segurava. – Voltei antes, não podia perder sua apresentação.
- Quem te contou?
- O Gustavo me contou. – Ele sorriu enquanto caminhava em direção ao camarim.

Entramos no camarim e ele selou nossos lábios enquanto caminhava em direção ao sofá, me deitou gentilmente sobre o sofá e intensificou o beijo, nossas mãos percorriam levemente os corpos um do outro, me peguei pensando o quanto eu estava com saudades dele durante aquele beijo, quando os amassos foram se intensificando mais eu separei nossos lábios e o encarei.

- Honey aqui não. – Sussurrei ofegante.
- Por que não? – Ele sorriu maliciosamente. – Vai me dizer que não quer?
- Nunca falei isso, é só que talvez seja mais divertido em casa.
- Podemos fazer em casa de novo. – Ele depositava leves beijos em meu pescoço e sorria com a reação de arrepio do meu corpo.
- Então aguarde até a noite, ainda tenho que resolver algumas coisas no bar hoje. – Falei sentindo minha respiração falhar enquanto encarava aqueles olhos .

Ele sorriu de canto deixando suas covinhas a mostra e selou nossos lábios dando início a um beijo intenso, meu corpo queria ele mais do que qualquer outra coisa mas me mantive firme e separei nossos lábios, fiz o contorno de seu rosto com meu polegar e sorri enquanto caminhava em direção a porta do camarim.

- Aguarde até de noite meu amor. – Falei enquanto fechava a porta do camarim.
- pelo amor de deus! – O Gustavo chegou correndo em minha direção.
- O que aconteceu dessa vez, Gustavo?
- O J.B...
- Imaginei logo de cara, o que ele aprontou?
- Ele está no bar brigando com outras pessoas, já quebrou garrafas.
- Meu deus, não tenho um minuto de paz nesse caralho? – Bufei e comecei a caminhar em direção ao bar, logo notei que o estava atrás de mim e sorri aliviada por ver que ele havia escutado a conversa com o Gustavo.

Quando chegamos no lugar onde estava rolando a briga logo vi que o J.B estava aos socos com o , eu e o nos entreolhamos e ele foi para cima do J.B como eu previ, eu fui empurrar o para poder tentar separar a briga, assim que o Gustavo viu que fui para cima do ele foi na minha direção para tentar me ajudar mas antes que o Gustavo pudesse chegar próximo o por instinto me empurrou e caí sentada batendo a nuca em uma cadeira. Quando o e o J.B viram a cena ambos foram em direção ao .

- Qual é ! – O berrou enquanto me ajudava a levantar. – Você está bem amor?
- Sim. – Coloquei a mão em minha nuca para ter certeza que não havia sangue ali. – A culpa não é dele, com certeza ele não viu que era eu.
- PERDÃO! – O correu em minha direção e me olhou de cima a baixo. – Você está bem?
- Sim, estou. – Olhei para ele confusa. – O que raios aconteceu aqui?
- Esse babaca estava dando showzinho...
- John! Vou ter que te falar quantas vezes para NUNCA MAIS entrar aqui!?
- Engraçado que você quem me convidou para vir esta noite...
- Alá o showzinho de novo. – O estava nitidamente nervoso. – Ele estava aí falando para quem quisesse ouvir que saiu com você durante o tempo de nossa turnê.
- Saiu porra nenhuma. – Falei brava. – E não te convidei para vir, você sabe que não é bem vindo aqui, John.
- Se não foi você, quem me enviou esse bilhete? – Ele estendeu um pedaço de papel rosa claro para mim.

“Querido John,
Te espero no Moon Night essa noite, irei fazer uma apresentação para você.

Com amor, .”


- Mas que porra é essa!? Ainda mais em papel rosa! – Eu olhei furiosa para o John. – Quem te entregou isso?
- Estava na caixa de correio.
- GUSTAVO. – Berrei e logo ele estava ao meu lado, entreguei o papel a ele e o olhei séria. – Você sabe o que fazer.
- Sim. – Ele pegou o papel e saiu do nosso campo de visão.
- Olha John, foi tudo um mal entendido. – Suspirei nervosa. – Você sabe bem que eu nunca escreveria em um papel rosa claro perfumado, menos ainda te chamaria de “Querido John.”

Ele encarou o chão durante alguns instantes nitidamente pensando em como sair daquela situação sem ficar feio para ele mesmo. Logo ele optou pelo que seria a melhor alternativa, simplesmente virar e sair do bar, eu respirei aliviada quando o vi saindo pela porta e me sentei em uma das cadeiras altas do bar pensando sobre quem teria feito aquilo.

- Vamos , não encane com isso. – O me abraçou e de alguma forma me senti segura naquele momento. – Vamos para casa.

Eu concordei e fui buscar minhas coisas, quando entrei no camarim dei de cara com uma moça loira vestindo uma calça jeans e uma jaqueta de couro, fiquei parada na porta a encarando até ela notar que eu estava ali.

- Ora ora, quem é viva sempre aparece. – Falei assim que ela se virou. – Quanto tempo, .
- Não se faça de sonsa...
- O que quer aqui?
- Quero o de volta.
- Ele está no bar, vai até lá e fale com ele, eu não tenho nada a ver com isso. – Abri espaço e ela caminhou calmamente parando a centímetros do meu rosto.
- Não sei o que ele viu em você.
- Digo o mesmo sobre você querida. – Olhei ela de cima abaixo.
- Posso te mostrar o que ele viu em mim. – Ela falou em tom de sussurro.
- Não, obrigada, você não faz mesmo o meu tipo, sabemos bem disso.

Ela bufou e foi em direção ao bar eu entrei no camarim e me sentei no sofá, apertei levemente minhas têmporas me perguntando o motivo de tanta confusão em um dia só, eu definitivamente não estava a fim de lidar com tudo aquilo e pela primeira vez em anos a única coisa que eu queria era me enfiar em um buraco e sumir.

“Não posso deixar ela vencer, sempre foi assim, toda vez ela aparece para fazer o caos em minha vida, não posso deixar ela fazer isso comigo dessa vez, vamos , você é melhor que ela e sabe bem disso.” Sussurrei para mim mesma.

- Deixar quem vencer amor? – O entrou no camarim.
- Como entrou?
- Tenho a chave, lembra?
- Bom, tua ex tá pelo bar atrás de você. – revirei os olhos já esperando que ele fosse correndo atrás dela.
- Minha ex? A ?
- Sim.
- Só vi a Michelle...
- Michelle estava com o já. – Me levantei pegando minha bolsa. – estava aqui no camarim sabe deus como, mas estava, falei que você estava no bar e ela foi para lá.
- Não esquece que...
- Elas são gêmeas? Sei bem disso querido, você quem está esquecendo as coisas do passado, eu jamais confundiria as duas, nunca tive problemas com a Michelle. – Bufei colocando a bolsa no ombro e indo em direção a porta. – Bom, vou para casa, se quiser ficar ai atrás da tua ex fique à vontade.
- pare com isso. – Ele segurou meu braço. – Eu jamais vou te deixar novamente, não importa o que ela fale.
- É o que espero mas de novo você deu razão a ela. – Abri a porta e parei encarando a , me virei para o e o encarei. – Te falei que era ela.
- O que você quer agora?
- Seus filhos estão com saudades. – Ela falou ríspida. – Acho bom ir vê-los.
- Irei amanhã conforme combinamos. – Ele deu um passo na direção dela que logo saiu do caminho dele olhando para mim. – Agora se nos dá licença.

Fomos em direção ao carro e notei o quanto ele estava nervoso com a situação toda, assim que entramos eu apoiei a mão na perna dele e sorri vendo que aos poucos ele foi acalmando, dirigi calmamente até minha casa e assim que entramos na garagem o olhei curiosa.

- O que foi?
- Não sei direito, ela tem um efeito estranho sobre mim.
- Bem-vindo ao clube. – Segurei seu queixo e selei nossos lábios. – Não quero te perder novamente.
- Não irá me perder nunca mais.

Descemos do carro e ele me puxou pela cintura selando nossos lábios dando início a um beijo intenso, pulei em seu colo abraçando sua cintura com as pernas e pude sentir o volume debaixo de sua calça, ele me segurou e me guiou até o quarto onde me deitou gentilmente sobre a cama enquanto pegava as cordas. Começou a me amarrar sorrindo maliciosamente enquanto eu sentia cada pedaço do meu corpo implorando para ele ficar mais próximo, após os nós dados corretamente e eu completamente imobilizada, ele me suspendeu com a corrente que havia no pé da cama e me vendou. Cada toque dele em meu corpo eu estremecia esperando a próxima vez que ele tocaria em mim, quando ele finalmente me deu o que eu tanto desejava eu implorei para ele para que fosse mais rápido, mas claro como ele estava se divertindo com a situação ele logo parou e começou a me provocar novamente.
Tirou a venda de mim e soltou das cordas me deixando livre para fazer o que eu quisesse, eu o empurrei para a cama e logo subi em cima dele, naquele momento eu não queria mais nada, somente ele dentro de mim. Após ambos chegarmos ao ápice me deitei ao lado dele ofegante e o observei durante alguns instantes, ele estava com um sorriso satisfeito no rosto.

- Eu estava com tanta saudades disso.
- Nem me fale. – Respondi ainda sentindo o ar faltar.
- Vem, vamos jantar. – Me levantei estendendo a mão para ele.
- Vamos. – Ele pegou minha mão e me puxou para a cama novamente me abraçando. – Mas só daqui a pouco, vamos ficar mais um pouco aqui.

Sorri e me aconcheguei em seu peitoral, acabei adormecendo ali mesmo sentindo seu perfume tomando conta de mim, acordei cerca de quatro horas depois e ele não estava mais ali por alguns instantes achei que era tudo fruto de um sonho, mas olhei ao redor e notei que não era um sonho, ele realmente estava ali. Me levantei sorridente e fui em direção a cozinha onde encontrei ele cozinhando um macarrão usando apenas uma samba canção preta me aproximei e o abracei por trás.

- assim você faz eu me queimar. – Ele sorriu e se virou. – Prova, vê o que você acha. – Experimentei o molho que estava em uma colher de madeira.
- Está delicioso. – Sorri enquanto o soltava, me sentei em uma das cadeiras na mesa que ficava próxima ao fogão e fiquei olhando a cena dele cozinhando.
- Agora sim, vamos jantar. – Ele serviu dois pratos e colocou na mesa.
- Obrigada. – Sorri olhando para ele e em seguida dando uma garfada no macarrão.
- Espero que esteja bom.
- Está delicioso.

Depois do jantar nos sentamos no sofá para assistir algum filme que estivesse disponível na netflix, decidimos por assistir uma série, a Sweet Tooth que fala de um mundo pós pandemia quando o terceiro episódio acabou eu o olhei e notei que havia algo de errado.

- Ei, o que foi?
- , preciso te perguntar, o que aconteceu para que a ficasse tão quieta?
- Hm. Quieta? – Falei confusa.
- Sim, normalmente ela teria feito o escarcéu com você.
- Ah... - Ele ficou em silêncio apenas esperando eu continuar. – Bom, há alguns anos atrás eu dei aulas temáticas sobre aquele quarto que tenho. – Falei sentindo meu rosto queimar. – Não exatamente aulas, mas eu já fui uma dominatrix.
- Sério?
- Sim , sério. – Falei o encarando. – Acontece que a veio algumas vezes querendo ser dominada, o acordo que eu tinha com ela é que você jamais saberia disso.
- Espera, então quando ela sumia era para cá que vinha?
- As vezes sim, pelo menos no começo até ela achar que conseguiria fazer as coisas todas sem o mínimo de treino. – Suspirei. – Você sabe bem que para usar a técnica de shibari corretamente precisa de treino, certo?
- Sim.
- Pois ela não acreditava nisso até o dia em que quase matou alguém, desse dia em diante ela passou a achar que eu não havia a ensinado de propósito e coisas assim... – Encarei o chão.
- Ela me falou que queria tentar essas coisas, ela só não sabia que eu também já fazia parte desse mundo. – Ele suspirou. – Sabe que quando ela descobriu ficou absurdamente brava comigo e, inclusive, esse foi o motivo do nosso término?
- É o que!? Sério isso? - Falei indignada.
- Sim, ela falou que não poderia confiar em alguém que não contava as coisas para ela, mas agora sei que ela quem não me contava também. – Ele parou pensativo. – Bom, isso não importa mais, agora estou com quem sempre quis estar.

Ele sorriu e me abraçou, ficamos ali abraçados durante um bom tempo até decidirmos ir deitar, acabei adormecendo com ele me abraçando, no dia seguinte acordei com meu celular vibrando e me lembrando que eu teria que dar aula dali a duas horas.
Me despedi do e fui em direção ao bar onde encontraria a minha aluna, naquele dia eu iria iniciar os cursos de pole dance que resolvi abrir após muita insistência de algumas pessoas que me assistiam. Daquele dia em diante eu estava decidida de que não importe o dia de amanhã, eu irei continuar a minha vida como sempre fiz, caso o quisesse caminhar ao meu lado seria muito bem vindo, se ele não quisesse eu iria seguir em frente, como sempre.


Fim.



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Nota da autora: Oioi! Eu de novo com esse casalzão da porra <3 Espero que tenham gostado dessa aventura dos dois, aguardem por mais pois terão mais histórias sobre eles. Caso queiram ler, aqui estão os links das outras fics desse casal lindo logo abaixo.


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