— Vamos, verdade ou desafio? — Sebastian perguntou relaxando na poltrona à minha frente enquanto eu me espreguiçava no chão encarpetado. Estávamos brincando como sempre fazíamos quando estávamos entediados em um sábado à noite quando não queríamos sair do nosso apartamento. Eu escolhi desafio nas últimas três rodadas, e eu nem quero dizer o que Sebastian me fez fazer.
— Ok, verdade. — sentei-me e esperei sua pergunta, e pelo visto eu peguei ele de jeito, supostamente ele estava esperando que eu dissesse desafio e já tinha algo melancólico em mente. Então ele demorou para formular uma pergunta. — Vou beber água enquanto você escolhe o que vai dizer. — me levantei e corri até a cozinha, pegando uma garrafinha de água.
— Você tem algum fetiche obscuro que nunca me disse? — perguntou devasso e eu torço o nariz, tomando um gole de água em seguida. Eu tenho muitos fetiches, mas eu consegui realizar boa parte deles, então talvez eu não tenha… Exceto por um. Mas eu tenho um certo receio em dizer esse a ele, mesmo que estejamos namorando há um ano e meio.
— Olha… Eu tenho um. — comecei e ele se mostrou interessado. Fez um gesto com a mão e eu lhe passei a garrafinha de água. Depois fez outro gesto para que eu prosseguisse. — Ai Seb, eu tô com vergonha. — falei ruborizando levemente.
— Qual é, eu sou seu namorado. — riu pelo nariz. — É tão pesado assim?
— Não, é que sei lá… Eu tenho ele desde 2014. — falei e ele arqueou uma das sobrancelhas. — E não é com você. — revelei e ele arregalou os olhos, se engasgando com a própria saliva.
— O quê?! Mas o que… — falava incrédulo e eu ri. — Se você me disser que é com o Chris, Robert, Anthony ou qualquer outro…
— Não, não é com nenhum deles. — falei tranquilamente e ele ficou mais confuso ainda. — É com o Bucky.
Ele riu alto.
— Mas amor… — disse ele recuperando o fôlego. — Eu sou o Bucky. — disse gesticulando para o próprio rosto como se fosse óbvio.
— Claro que não, Stan. — cruzei os braços e ele continuou a rir.
— Eu não preciso te mostrar o cast dos filmes do Cap, né? — questionou e eu neguei com a cabeça.
— Meu bem, você só interpreta o Bucky. É diferente. Você e ele são pessoas completamente diferentes. — articulei e ele levantou as duas sobrancelhas se dando por convencido.
— Hm, ok. E o que você quer tanto fazer com o Bucky? — tornou a perguntar e eu dei um sorrisinho sacana.
— Não é bem com o Sargento Barnes do primeiro filme. Ele é fofo demais. — comecei olhando distraída para ele e ele deu um sorrisinho de lado.
— Ok, esse Bucky do primeiro filme sou eu em minha forma natural. — disse se gabando e eu atirei uma almofada no rosto dele.
— Exatamente por isso que ele não é meu alvo. — expliquei e ele fez sinal para que eu parasse.
— Se não é o Sargento… Só sobra o Soldado Invernal e o Lobo Branco. Você não escolheria o Soldado Invernal, seria muito sádico da sua parte. — ele disse e eu o olhei safada, prendendo o lábio inferior nos dentes. — Não, você não… Credo, amor.
— Eu não tenho culpa dele ser um poço de tesão, ok? Sei lá, o jeito que ele é sombrio e super violento é diferente. — me expliquei e ele riu cobrindo o rosto com as mãos, eu já deveria saber que ele ia reagir dessa forma. Com tanta incredulidade que a única coisa que ele iria conseguir fazer é rir até seu rosto ficar vermelho.
— Então o seu fetiche é transar com o Soldado Invernal? — perguntou direto após tomar o fôlego, soando estranhamente sério.
— É, mas não é só transar. Tem que ser violento, pegar minha cabeça e jogar na parede, me enforcar com aquele braço de metal, me xingar em russo ou alemão… — falei imaginando cada cena e a cada frase dita ele ria mais e sua expressão ficava mais horrorizada. Ok, talvez eu esteja falando demais.
— Meu Deus, eu namoro com uma sádica ninfomaníaca. — disse estupefato. — Não sei se quero dormir ao seu lado depois disso. — brincou se levantando da poltrona para devolver a garrafinha de água para a geladeira.
— Fica tranquilo, não é pra levar esse fetiche a sério, é brincadeira. — o tranquilizei brincando com as pontas de uma mecha do meu cabelo. — Mas se quiser tentar, 'tamo aí. — falei mais para mim do que para ele.
E com essa conversa fomos dormir minutos depois, pois já estava bem tarde e tínhamos um longo dia pela frente.
Dias depois.
Acordei e não senti o corpo de Sebastian ao meu lado, estranhando pelo fato de ele ter levantado mais cedo do que eu, visto que se deixar, Sebastian dorme por dias seguidos ininterruptamente, exceto quando ele sai para caminhar.
— Seb? — perguntei em voz alta, esperando que ele me respondesse.
Levantei-me e fui ao banheiro, fazendo o que tinha que fazer e logo depois desci para o andar inferior.
— Amor? Onde você tá? — chamei mais uma vez e não obtive resposta. Bom, talvez ele tenha tido um compromisso de emergência.
Passei a manhã toda resolvendo alguns assuntos pendentes em relação ao trabalho, já que ser uma atriz um tiquinho requisitada não é lá tão fácil. Liguei para Sebastian no horário de almoço para saber se ele ao menos iria almoçar em casa, mas tive a brilhante revelação que ele deixou o celular em casa ao escutá-lo vibrando embaixo do travesseiro.
Estranho. Ele não costuma deixar o celular em casa… Ok, talvez tenha sido tão urgente que ele pode ter esquecido.
Já se passavam das sete da noite e nada da madame aparecer. Resolvi ligar para Chris, talvez ele saiba de alguma coisa.
— Alô? — sua voz rouca soou do outro lado.
— Hey, Christopher. Desculpa te incomodar, mas eu tô preocupada com o Seb. Ele saiu bem cedo, não levou o celular, não deu notícias e não chegou até agora… você sabe de alguma coisa? — perguntei aflita.
Chris demorou um pouco para responder, me deixando desconfiada.
— Não falei com ele hoje, mas não se preocupa, logo ele vai estar em casa. Já aconteceu comigo também, não deve ser nada. — respondeu com a voz despreocupada.
Sigo desconfiada, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ouço a porta da sala se abrir. Ora, com certeza é o Sebastian, só nós dois temos a chave da porta e como a minha está comigo e a porta trancada, não pode ser outra pessoa.
— Chris, ele chegou. Vou xingar ele aqui, depois a gente se fala. Obrigada mesmo assim. — falei e ele riu, se despedindo também. Então desliguei.
Saí do quarto já preparando um discurso quilométrico em minha cabeça.
— Sebastian Stan, eu espero que você tenha uma explicação muito convincente antes de eu decolar a minha mão na sua… — comecei, mas parei imediatamente de falar quando me deparei com a figura à minha frente. — Eu não acredito nisso… — cobri o rosto com as mãos, não sabendo se ria ou se chorava.
Ele se aproxima de mim majestosamente trajado naquela roupa preta e muito bem colocada em seu corpo.
— Eu tô esperando sua explicação, Sebastian. — cruzei os braços, tentando ignorar o fato de ele estar vestido daquele jeito na minha frente.
— Eu sou o Soldado Invernal. — disse com a voz grossa e abafada pela máscara.
— “Eu sou o Soldado Invernal”? — repeti com deboche. — Você some o dia todo, sequer leva o celular, não dá uma notícia me deixando completamente preocupada e a primeira coisa que vem me dizer é “eu sou o Soldado Invernal?”
Ele não respondeu, apenas se aproximou bem mais perto e tocou meu rosto de forma delicada. Mesmo debaixo das luvas, eu ainda podia sentir a suavidade de seu toque, mas isso não foi suficiente para passar minha raiva.
Tirei sua máscara e vi um sorrisinho devasso plantado em seus lábios e eu semicerrei os olhos.
— Você é uma criatura imprevisível. — falei baixo.
— Você ainda não viu nada, benzinho. — sorriu e me beijou ferozmente.
Senti sua mão esquerda coberta com a prótese metálica super conhecida do Soldado Invernal ir de encontro ao meu pescoço e me empurrar até eu cair parcialmente sentada sobre o sofá.
— Se você pensa que o fato de você estar perfeitamente vestido como o meu Bucky vai me fazer mudar de ideia ou ficar menos brava com você, está redondamente enganado. — falei enquanto assisti ele caminhar devagar e se ajoelhar entre minhas pernas, jogando parte do seu longo cabelo para trás, deixando todo o seu rosto à mostra.
— Não tenha tanta certeza disso. — proferiu com a voz arrastada enquanto suas mãos se guiavam por debaixo do meu vestido.
— Por que não? — ousei perguntar e ele soltou um riso pelo nariz.
— Porque hoje eu vou realizar aquele seu fetiche estranho mas tentador de duas semanas atrás. — puxou a minha calcinha com uma rapidez que nem senti, só a vi voando e caindo em um canto da sala. Mordi meu lábio inferior, soltando fogos de artifício por dentro por finalmente poder usar e abusar do Soldado Invernal esta noite.
Ele estendeu a mão direita coberta pela luva e fez uma menção para que eu a tirasse. Ousada, mordi as pontas dos dedos anelar e médio dele, puxando devagar até sentir a luva saindo e ficando presa entre meus dentes. Ele arqueou uma das sobrancelhas, dando um sorrisinho de canto antes de levar os mesmos dedos que mordi à minha boca novamente para eu os umedecer. Fiz com o maior prazer enquanto ele me olhava de uma forma que senti que estava em Gossip Girl e que ele era Carter Baizen, porque sinceramente… Algumas coisas nunca mudam, e aquela cara de safado ordinário ele ainda sabe fazer muito bem.
Então, ele me penetrou, fazendo meu corpo arder com tanto prazer que me invadia. Com a mão "metálica" livre, ele apertou minha coxa direita, fazendo a dor no local parecer inexistente em comparação ao êxtase que eu sentia. Ora, ele está começando a ser meio violento, e não vou mentir, adoro.
E quando eu menos espero, sua boca também entra em ação, multiplicando o deleite, de forma que eu sentia que eu poderia chegar ao ápice a qualquer momento. Até porque pelo amor de Deus, meu fetiche dos sonhos tá se realizando agora, é muito prazer envolvido com emoção.
Quando eu já podia sentir minhas pernas tremendo involuntariamente, ele para. O olho com cara de "você acabou de estragar o melhor momento da minha vida e eu espero que você morra lentamente por isso.". Ele passou a língua lentamente pelos lábios e olhou para mim.
— O que acha de irmos para o quarto? — ainda ofegante, engrossou a voz, deixando-a mais parecida com a de Bucky, me deixando com um tesão que eu honestamente não consigo explicar.
Ele se aproximou e me beijou de novo, e eu enlacei minhas pernas em sua cintura, as fincando de forma firme. Ele me levantou e distribuiu beijos molhados em toda a extensão do meu pescoço enquanto subia a escada. Tirando os momentos em que quase caímos e saímos rolando escada abaixo, finalmente entramos no quarto, onde ele fechou a porta com força, pressionando meu corpo contra a mesma.
— Você está sendo muito violento, soldado. — arfei em seu ouvido, apertando seu cabelo por entre meus dedos. O senti sorrir em meu pescoço, me causando mais arrepios do que o normal.
— Vai me dizer que não gosta, huh? — apertou minha nádega direita com a mão metálica, me fazendo girar os olhos. Sugou uma região do meu pescoço de forma tão forte que eu pude literalmente sentir meu sangue parar de circular e a ardência tomar conta do local, mas eu nem ao menos me importava, aquilo só me dava mais excitação.
Ele caminhou para trás até cair sentado na cama comigo em seu colo.
— O que a HIDRA fez com você, Bucky? — sussurrei entrando naquela onda toda e ele parou, tomando meu rosto pelo meu queixo em sua mão metálica, o segurando e me fazendo olhar nos seus olhos parcialmente abertos.
— Muitas coisas… Más. — respondeu num murmúrio.
— E você vai ser mau comigo também? — deslizei minhas mãos por seu peitoral, tirando o colete de seu corpo, deixando apenas o moletom de malha fina que ele usava por baixo. Levei minhas mãos por debaixo do moletom, dedilhando suavemente seu abdômen de cima para baixo, então tirando o moletom, revelando aquela desgraça de corpo sarado e perfeitamente definido. Oh, Deus. Me permiti beijar seu maxilar perfeitamente marcado e desenhado e não pude receber resposta melhor do que seu sorriso pervertido.
— Talvez. — e num movimento rápido, ele ficou por cima de mim, me girando e me deixando deitada na cama de costas para ele. Com sua mão livre, abaixou as alças do meu vestido e o puxou sem muito esforço. Com a outra mão, ele pressionava minha cabeça contra a cama, me fazendo lembrar que ele estava fazendo tudo o que eu disse que queria que ele fizesse comigo caso meu fetiche se tornasse realidade, e eu estava loucamente excitada com essa ideia.
Ele beijou toda a extensão das minhas costas até o final e voltou.
— Ești atât de fierbinte*. — sussurrou em meu ouvido, logo roçando seu nariz em meu pescoço me deixando louca porém sem entender nada, só sei que ele disse alguma coisa em romeno.
— Achei que iria me xingar em russo ou alemão. — ri baixo e senti ele rir pelo nariz em meu pescoço levemente.
— Só aprendi as palavras que eu iria dizer nos filmes, me dá um desconto. — falou rápido e eu ri ainda mais.
Então, fiquei por cima dele de forma rápida, tão rápida que ele nem viu ou reagiu a isso.
— Minha vez, soldado. — beijei a curva de seu pescoço até sua clavícula detalhada enquanto levei as minhas mãos até sua calça.
Então comecei meu trabalho.
— Oh, porra. — arfou jogando sua cabeça para trás e agarrando com força meu cabelo em suas mãos.
É muito satisfatório ouvir seus gemidos roucos reprimidos pela boca parcialmente fechada. Assim como é satisfatório eu estreitar os olhos e ver o próprio Soldado Invernal delirando enquanto dizia inúmeros palavrões. Se eu pudesse morrer agora eu estaria feliz da vida.
Minha estimulação nele só aumentava, eu poderia o sentir pulsar em minha boca, ainda mais quando ele começou a simular uma penetração. Em certo momento, quando parei para o encarar, ele já estava me olhando. Deus, que olhar desgraçado. Seus belos e enigmáticos olhos azuis que agora assumem uma coloração mais escura me fitavam com ambição e desejo, e posso garantir que se eu fosse cardíaca, já estaria morta.
Então eu paro, quando sinto que a qualquer momento ele poderia atingir o ápice. Ele grunhiu em reprovação, e eu dei um sorrisinho de canto.
— É bom ter o prazer interrompido bem na hora, não é? — debochei e ele semicerrou os olhos, se ajeitando mais na cama de forma que ficasse parcialmente sentado com as costas contra a cabeceira da cama, e então me puxou para seu colo, fazendo um leve atrito ocorrer entre nossas genitálias estimuladas e pulsantes.
Então, sem nenhum aviso prévio, ele me penetrou, me fazendo dar um grito reprimido pela mão esquerda dele. Filho da puta.
— Não vamos acordar os vizinhos, amor. — sussurrou em meu ouvido e mordeu o lóbulo da mesma.
Ele se movimentava lentamente, agora com as suas mãos me ajudando a movimentar meu quadril, aumentando o choque entre nossos corpos. Ele estava calmo e delicado, apesar de eu estar imaginando que numa hora dessas ele poderia estar me matando de me enforcar enquanto me deixava seca de tanto me foder. Eu deveria fazer algo para deixá-lo mais atiçado.
E eu já sei o que.
— Ei… — parei de me movimentar e ele me olhou assustado, talvez pensando que tinha feito algo de errado. — Você está muito bonzinho… será que você é mesmo o Soldado Invernal ou é só o Bucky? — joguei uma mecha de seu cabelo para trás, enquanto ele me olhava meio confuso.
— Não tá gostando? — perguntou e eu o tranquilizei negando com a cabeça.
— Eu tô, mas eu já sei o que posso fazer pra deixar mais selvagem. — sorri devassa e voltei a me movimentar, enquanto ele ainda permanecia sem entender muito. — Zhelaniye**. — sussurrei tentando simular um sotaque russo. Ele me olhou e entendeu a referência, agora aumentando a velocidade.
Sim, eu tive o trabalho de aprender as 10 palavras de ativação do Soldado Invernal em sequência e em russo, ditas em Guerra Civil. O que eu não faço, não é?
— Rzhavyy**. — continuei em meio aos gemidos de ambos, como se cada palavra que eu dissesse o deixasse mais fora de si. E eu gostava disso. — Semnadtsat'**. — prossegui, e senti sua mão esquerda apertando minha cintura com força. — Rassvet**. — senti nossas respirações cada vez mais ofegantes, mas eu terminaria o que comecei. — Pech'**. — apertei seus ombros com força quando senti ele me preencher toda. Porra, que delícia. — D-devyat'**. — gaguejei, sentindo tanto prazer que achei que seria incapaz de terminar. — Dobrokachestvennyy**. — quase parei e ri nessa parte, pois foi a palavra que mais demorei pra aprender porque ela é grande, mas continuei porque foi a primeira vez que consegui pronunciar ela corretamente sem ter que olhar no papel. — Vozvrashchaysya domoy**. — retiro o que eu disse, essa é a mais difícil, e tô orgulhosa de mim mesma por conseguir falar, e ele também, pois me olhava sedento e com um pingo de orgulho no olhar. — Odin**. — senti ele segurar bem forte meu cabelo e o puxar para trás, atacando meu pescoço e o chupando sem dó alguma enquanto eu já enxergava tudo preto ao meu redor e não sei se isso significa que estou a ponto de ter um ataque cardíaco de tesão. — Gruzovoy vagon**. — quase sem voz, finalizei, e neste mesmo instante ele parou, como se literalmente fosse um robô que fora reiniciado. Agora ele me olhava ofegante, como se esperasse que eu dissesse algo. Jesus, me sinto na versão pornô de Guerra Civil. — Soldat?** — perguntei com a voz entrecortada e a respiração falha.
Ele me analisou por alguns segundos antes de me responder, quase me fazendo explodir de emoção porque eu sempre quis fazer isso um dia.
— Ya gotova otvetit'**. — respondeu com a sua voz mais rouca do que o normal e eu reprimi um sorriso, embora eu tenha certeza de que minha boca se curvou minimamente.
— Quero que você me foda com força. — falei e ele sorriu de canto antes de pressionar mais meu corpo contra o dele e agora voltou a me penetrar com mais intensidade. Prendeu-me contra ele com seus braços, me impedindo de sair e me deixando só mais e mais excitada.
Eu estava pegando fogo, e dando graças a Deus por ter acionado o Soldado Invernal violento que eu desejava. Depois de quase me deixar morta, ele inverte as posições, agora ficando por cima de mim, entre minhas pernas. Ui, uma das minhas posições favoritas.
Ele beijou minha bochecha, meu maxilar, a curva de meu pescoço, minha clavícula enquanto simulava uma penetração, apenas deslizando o seu membro por cima de minha vagina, esfregando em meu clitóris, me deixando levemente irritada.
— V-vai logo. Você sabe que eu odeio quando me provoca. — supliquei apertando a pele de seus ombros por entre meus dedos.
Ele encaixou a cabecinha em minha entrada e quando eu finalmente pensei que ia ser levada ao céu e inferno, ele ficou parado. Grunhi e me movimentei, o fazendo penetrar parcialmente em mim, mas não era a mesma coisa.
— Me fode logo, seu filho da… — antes de eu terminar, ele adentrou em mim por completo, com força e de uma vez só. Minha voz nem ao menos saiu de tamanha surpresa que senti.
Ele agora estocava com mais força e mais precisão. Eu já podia sentir os espasmos, o prazer se acumulando a ponto de me querer fazer explodir. Ele provavelmente me xingava de tantos nomes em romeno que até perdi a conta. Era sexy ver ele falando em romeno, embora eu não entenda um "a" que ele diz.
Então ele finalmente levou a mão metálica em meu pescoço, começando a apertar devagar.
— Ah, isso era exatamente o que eu queria. — falei com a voz quase inaudível e entrecortada. Ele riu e começou a apertar mais.
Podem me chamar de louca, mas eu estava amando aquilo. Ele apertava mais o meu pescoço, e só aumentava o meu prazer enquanto ele metia em mim ininterruptamente. Meus gemidos ficaram um pouco altos, e acho que vamos receber reclamações dos vizinhos amanhã.
Fechei minhas pernas em torno da cintura dele, de forma que o prendesse, e ele pareceu gostar disso. Ele foi chegando mais perto e grudou sua testa na minha. Nossos corpos e rostos suados se unindo, as respirações ofegantes se misturando, esse sem dúvida é o melhor sexo da minha vida.
Agarrei as costas dele e a arranhei, mordendo o ombro dele, a fim de oprimir meus gemidos altos enquanto eu sentia cada vez o meu clímax chegando.
— Isso, eu tô sentindo… Eu v-vou… — balbuciei enquanto ouvia a respiração rápida e ofegante dele em meu ouvido, e aquilo foi o suficiente para eu sentir todo o meu corpo explodir em êxtase e eu finalmente chegar ao ápice.
Ele tirou seu membro de mim rapidamente e se masturbou por alguns instantes antes de gozar em minha barriga.
Nos olhamos. Uau, estamos acabados. Parecíamos que tínhamos corrido uma maratona de 50 km sem parar. E então rimos da loucura que fizemos. Ele se jogou ao meu lado enquanto tentava regular a respiração.
— Obrigada pela transa, soldado. — levantei a cabeça e cheguei mais perto de seu rosto suado. Tirei algumas tiras de cabelo que grudaram em seu rosto. — Mas agora eu quero o Sebastian de volta. — sorri e plantei um beijo terno em seus lábios.
Ele sorriu de volta.
— Estou bem aqui. — pegou uma mecha de meu cabelo e colocou por detrás de minha orelha antes de pegar um lenço de papel dentro da gaveta do criado-mudo para que eu pudesse limpar minha barriga.
— Uau, você se superou dessa vez, Stan. — deitei a cabeça em seu braço metálico.
— Obrigado. Foi complicado porque passei o dia todo me arrumando e tentando ficar impecável pra você. — riu me abraçando de lado. — Mas fico feliz que consegui satisfazer seu fetiche com o Soldado Invernal. — sorriu mordiscando meu lábio inferior de leve.
— Mas não ache que isso me deixa com menos raiva de ti por me deixar super preocupada. — cruzei os braços e ele fez cara de "eu sou uma piada pra você?".
— O que? Depois de tudo isso você ainda tá com raiva de mim? — interrogou e fiz cara de desdém.
— Um pouco. — respondi.
— E o que eu posso fazer pra fazer passar esse resto de raiva que ainda lhe resta? — perguntou dedilhando seus dedos em minha coxa.
— Quero uma segunda rodada. — respondi como quem não quer nada. Ele fez cara de coitado.
— Amor, essa prótese tá cozinhando meu braço. — riu e eu o acompanhei, sentindo pena dele.
— Relaxa, eu quero com você agora. Bucky quase me matou enforcada. — mostrei meu pescoço e nádegas completamente vermelhos e marcados. Ele se levantou e ficou por cima de mim, não distribuindo seu peso sobre mim.
— Desculpinha. — sorriu quadrado e eu beijei a ponta de seu nariz.
— Eu adorei. — sussurrei sincera. — E aí, topa um segundo round?
— Quantos você quiser. — respondeu dando seu melhor sorriso.
Traduções: *Você é muito gostosa
(Em sequência:) **Um desejo; Oxidado; Dezessete; Alvorecer; Má sorte; Nove; Benigno; Volte para casa; Um; Vagão de carga; Soldado; Estou pronto para responder.
Fim.
Encontrou algum erro de betagem na história? Me mande um e-mail ou entre em contato com o CAA.
Nota da autora: Realmente espero que tenham gostado porque isso tava no Docs há um bom tempo e eu tava com vergonha de postar, mas valeu a pena esperar e compartilhar esse hotzão com vocês <3