Finalmente desembarquei no aeroporto de Turim na Itália, foi uma viagem longa e difícil por estar com dois gatos, ajeitei minha mala e as gaiolas dos gatos em um carrinho e fui em direção ao desembarque, claro que fui barrada pela fiscalização e fiquei cerca de duas horas mostrando documentações minhas e dos gatos.
Quando finalmente me liberaram eu fui em direção a saída do aeroporto, onde já havia combinado com a minha irmã de nós encontrarmos, mal havia passado a porta e ela já estava ali me esperando.
- ! Finalmente!
- ! – abracei ela. – Olha que viagem cansativa cara!
- Imagino! – ela deu risada. – Vem, o carro está ali.
Segui ela em direção ao carro, colocamos os gatos no banco de trás e seguimos viagem até a casa dela, no caminho ela me contava sobre como estava a vida dela morando fora do Brasil, assim que chegamos vi o Thiago nos esperando ansioso na porta da casa.
- Finalmente! – ele sorriu e me abraçou. – Já estava preocupado se tinha dado tudo certo.
- Tudo sim! Apesar de ter sido complicada a viagem com eles deu tudo certo!
- Obrigada ! – ele pegou as caixas do banco de trás e entrou em casa.
- Vem mana, vou te mostrar a casa.
Nós entramos e logo ela me mostrou o quarto que eu iria ficar, a casa era linda e aconchegante, toda preparada para os gatos com prateleiras pelas paredes, arranhadores, literalmente um paraíso para aqueles dois gatinhos lindos.
Fui direto tomar um banho, afinal faziam dois dias que eu estava viajando, quando saí do banho fui olhar as redes sociais um pouco, foi no Instagram que vi uma postagem do Simple Plan dizendo que iriam fazer show em um festival em Turim naquele final se semana, como eu já sabia que meu cunhado estava em uma banda nova, me vesti o mais rápido possível e fui para a sala para saber sobre o tal festival.
- , Thiago, vocês estão sabendo algo sobre esse festival que vai ter daqui a uma semana?
- Sim! Ia inclusive te falar que se quiser ir tenho ingresso de convidado. – Thiago respondeu empolgado enquanto observava os gatos.
- Claro que quero! Finalmente vou te ver tocar. – Dei risada.
- , vão ter várias bandas, são num geral bandas pequenas locais de pop punk e punk, a do Thi e uma outra são as únicas da cena black metal. – falou enchendo uma taça de vinho para mim. – Você tem certeza que está preparada pra lidar com essas pessoas?
- Olha, sim. – aceitei a taça e dei risada. – Fica tranquila mana, vai ser maravilhoso ter um show no meio dessa viagem.
- Falando nisso, tenho que ir ensaiar, aproveitem bastante. – O Thiago se levantou, se despediu de nós duas e saiu.
- Bom, hoje à noite pensei em irmos jantar fora, o que acha mana?
- Por mim pode ser! – falei encantada com a vista da janela, tirando várias fotos. – Cara como aqui é lindo.
- Você não viu nada, espera a noite cair que fica mais bonito!
- Vem, vamos tirar uma foto para mandar para o papai e para a mamãe!
Nós tiramos a foto juntas com a vista da janela de fundo e mandamos no grupo da família, depois eu fui terminar de desfazer as malas, foi quando me dei conta que havia esquecido de levar roupa de frio, como estávamos no outono eu tinha certeza que iria passar frio, quando pensei em chamar a ela já estava na porta do meu quarto com o que parecia ser um amontoado de casacos na mão.
- Mana, eu separei esses para você, devem servir bem, vê o que acha. – Ela colocou os casacos na cama e sorriu.
- , você aprendeu a ler mentes? – sorri olhando os casacos, um mais lindo que o outro. – Não trouxe roupa nenhuma de frio.
- Ah, eu imaginava que não ia trazer, olha esse aqui eu acho que vai ser o melhor pra você. – Ela falou me entregando um casaco preto que ia até a altura do joelho todo forrado por dentro.
Experimentei os casacos e ela estava certa, aquele preto realmente era o que tinha ficado melhor, como eu havia chegado tarde da viagem, já estava meio tarde, eram oito da noite e nós iríamos sair para jantar as oito e meia então eu me arrumei e esperei pela na sala, logo ela apareceu e fomos até o restaurante, obvio que eu estava fotografando e gravando tudo no caminho, afinal era minha primeira viagem internacional.
Quando viramos a rua do restaurante notei que o movimento de carros e de pessoas a pé aumentou, assim que nos aproximamos do restaurante onde iríamos encontrar o Thiago vi três figuras conhecidas paradas na calçada, Pierre, Jeff e Chuck parados ali bem próximos do Thiago inclusive.
- , quem vai jantar com a gente?
- Ah tem uma galera das bandas que vão se apresentar amanhã, é tipo uma confraternização no restaurante.
- Ah. – falei meio em choque.
- Por que a pergunta?
- Bom, Simple Plan vai se apresentar, provavelmente eles vão estar aí.
- Ah verdade, esqueci de te avisar, vão estar três dos integrantes da banda.
- Já notei. – Dei risada olhando para o lado do Thiago.
Nós chegamos no restaurante, cumprimentamos todos que estavam próximos do Thiago e fomos em direção a mesa, quando nos sentamos na mesa eu logo peguei o cardápio e literalmente escondi meu rosto atrás dele, afinal eu precisava primeiro superar o surto interno que estava tendo por estar sentada na mesma mesa que eles, ouvi eles conversando com a e senti meu surto aumentando, me levantei e sussurrei para a que iria ao banheiro.
Me apoiei na bancada da pia me encarando no espelho, os pensamentos estavam a milhão por estar ali no mesmo ambiente que eles, ironicamente até na mesma mesa, molhei a mão e passei pela minha nuca a fim de tentar voltar a realidade. Quando voltei para a mesa todos já haviam escolhido o que comer, rapidamente fiz meu pedido e fiquei em silêncio observando a conversa deles sobre o festival.
- Você também vai? – a voz familiar ao meu falou.
- Vou sim, como convidada do Thiago.
- Ah verdade! Pierre, essa é a , minha cunhada. – O Thiago falou empolgado.
- Prazer! – ele sorriu e estendeu a mão.
- Prazer. – Sorri retribuindo o gesto.
- Espero que goste do nosso show também!
- Olha, com certeza ela vai gostar. – O Thiago falou e riu, eu o fuzilei com o olhar no mesmo instante. – O show de vocês normalmente é muito bom, com certeza dessa vez não será diferente. – Ele tentou contornar a situação.
- Ah obrigada! – o Jeff falou depois de dar um gole no vinho. – Mas pelo jeito que você falou parece que ela já conhece nossos shows. – Ele sorriu e me olhou esperando alguma resposta.
- Bom... – falei meio sem graça. – Sim, conheço, já fui em alguns inclusive.
- Isso é ótimo! – Pierre falou empolgado. – E qual a parte que você mais gosta?
- Quando vocês jogam as bolas ao público. – Dei risada lembrando da vez em que eu segurei a bola e o Pierre me olhou bravo. – Apesar de elas sumirem rapidamente entre as pessoas da plateia é sempre divertido.
- Sabe, você tem um rosto familiar. – O Chuck que até então estava falando com o baterista de outra banda comentou me olhando.
- Talvez por estar sempre nos shows. – Dei de ombros tentando finalizar o assunto.
A entendeu que eu não queria deixar muito claro o quão fã eu sou e começou a falar sobre outras coisas com eles, depois do jantar nós voltamos para casa para descansar, o show seria no dia seguinte então teoricamente todos teriam que estar inteiros para tocar, como eu disse, só teoricamente mesmo, afinal Pierre foi com a gente para casa para poder beber um pouco mais com o Thiago.
Quando chegamos eu pedi licença a todos e fui para o meu quarto, me sentei na cama junto com um dos gatos que estava dormindo por lá e esperei um pouco para digerir a informação de que o Pierre Bouvier estava sentado na sala da mesma casa em que eu estava, quando voltei para a sala eles estavam falando sobre fãs, shows e turnês ao redor do mundo.
- É sério que vocês são brasileiros? – Pierre perguntou meio chocado com a informação.
- Sim! Nós três inclusive.
- Por que o choque?
- Por que ele tem a impressão que os brasileiros são iguais aos fãs deles de lá . – falei pegando uma taça de vinho. – Que vão meio que surtar com a presença dele ou sei lá eu o que. – Me sentei no sofá ao lado do Pierre e dei um gole no vinho.
- Também tem isso. – Pierre falou me encarando. – Na real o choque é por vocês não parecerem brasileiros.
- Tá, não sei se isso é elogio ou crítica. – O encarei com a sobrancelha arqueada esperando a resposta.
- Bom, é elogio na verdade, provavelmente eu tenho a impressão errada dos brasileiros, mesmo indo para lá tantas vezes, sei que vocês são um povo caloroso e tudo mais, mas não tive muito essa impressão vindo de vocês...
- Esperava o que? – interrompi ele. – Que algum de nós pulasse em cima ou quisesse ficar te abraçando?
- Calma , não precisa ser grossa. – falou abrindo outra garrafa de vinho. – Mas concordo com ela, talvez você esteja acostumado com seus fãs.
- Pode ser, achei bem legal conhecer brasileiros por aqui, o Brasil realmente é um lugar que eu gosto muito. – Ele parou me encarando. – Eu acho que conheço você de algum lugar.
- Talvez de seus shows. – Thiago murmurou e eu o fuzilei com o olhar, mas ele estava meio bêbado para entender e só deu de ombros. – O que? É verdade.
- Então você já foi em show meu?
- Sim, no Brasil. – falei encarando a taça vazia em minhas mãos.
Ficamos conversando horas a fio na sala, eram mais ou menos três da manhã quando notei que só estávamos eu e o Pierre conversando na sala, super entretidos falando sobre bandas que somos fãs que temos em comum, sobre viagens, sobre o Brasil e claramente sobre os shows deles.
- Bom, tenho que admitir que foi incrível te conhecer, .
- Digo o mesmo!
- Peço que as coisas que falamos aqui fiquem entre nós, não gostaria que outras pessoas ficassem sabendo.
- Pierre, se fosse para eu contar para alguém, pode ter certeza que a mensagem falando que você está aqui já teria sido enviada há horas, não tenho para que espalhar essas coisas, agradeço de verdade por ter compartilhado essas experiências incríveis comigo.
- E para minha surpresa você me trata como gente, não como seu ídolo.
- E você é o que se não for gente?
- Bom... – ele deu risada. – Talvez para algumas pessoas um troféu?
- Olha isso com certeza. – Gargalhei imaginando o que algumas pessoas fariam no meu lugar. – A quantidade de groupies que adorariam estar no meu lugar agora é imensa.
Ele deu risada e se levantou, naquele momento eu notei o quanto estava bêbada e acho que ele também estava por que assim que se levantou sentou de novo, peguei o copo de coca cola que tinha na minha frente e dei para ele beber, como eu tenho essa coisa de ficar sobrea para cuidar dos mais bêbados, levantei e fui pegar algo para comer, quando peguei o sanduiche de queijo e presunto na geladeira e me virei para levar para a sala, ele estava de pé atrás de mim, me olhou sorrindo de canto, pegou o sanduíche da minha mão e guardou novamente na geladeira, passou uma mão pela minha cintura me puxando para mais perto dele, proximidade aquela que já era o suficiente para eu não responder pelos meus atos. Ele se aproximou lentamente e selou nossos lábios dando início a um beijo lento que foi se tornando mais feroz aos poucos.
- Obrigado por se preocupar comigo, eu realmente preciso ir. – Ele sussurrou e me deu um selinho em seguida. – Te vejo amanhã?
- Com certeza.
Acompanhei ele até a porta da casa e observei ele entrando em um carro e indo embora, tomei uma ducha e fui me deitar, os pensamentos estavam à milhão, afinal eu havia acabado de beijar o Pierre! , você tem que ter em mente que você só foi mais uma, realmente não esqueça disso, ele até pode se lembrar de você durante um tempo, mas como ele mesmo disse mais cedo, é apenas diversão por que ele ama mesmo a Lachelle, mesmo eles tendo relacionamento aberto não significa que ele pode namorar alguém caralho. Não se iluda que nem aquelas meninas que ele comentou que ficaram stalkeando ele durante um bom tempo.
Em meio a esses pensamentos eu adormeci, por cima das cobertas mesmo, acordei no dia seguinte eram mais ou menos duas da tarde já ouvindo vozes conhecidas vindo da sala logo reconheci que eram as mesmas pessoas do bar da noite anterior, então a banda inteira do Thiago estava lá já, eu realmente não sabia que o ponto de encontro seria em casa, mesmo sabendo que o festival era bem próximo achei que eles iriam se encontrar no caminho.
Me levantei, quando estava me vestindo ouvi a voz que naquele momento eu não queria ouvir, sim o Pierre estava lá, conversando sobre instrumentos musicais, meu estômago deu um nó e senti a ressaca da noite anterior chegando, procurei algo para comer na minha bolsa e agradeci mentalmente meu eu do passado quando encontrei uma barra de cereais, eu lembrava de ter colocado ela lá para comer na viagem, comi saboreando cada mordida daquela barra de cereais e terminei de me vestir, respirei fundo e fui em direção a porta do quarto e assim que coloquei a mão na maçaneta a lembrança da noite passada invadiu novamente minha mente. Meu deus o que raios esse homem tem para ficar tão marcado assim!? Respirei fundo novamente e sai do quarto dando bom dia a todos e indo pegar uma xícara de café, peguei a xícara vermelha com o líquido preto dentro e fui em direção a janela da sala para tomar meu café em paz apreciando a vista, paz essa que não durou nem dez minutos por sinal.
- , bom dia.
- Bom dia, Pierre. – falei sem olhar para ele.
- Dormiu bem?
- Apesar do jet lag, sim, dormi bem, e você?
- Sim, mas com um arrependimento.
- Arrependimento? – olhei para ele confusa.
- Sim, não deveria ter saído daqui ontem...
- Nunca é tarde para terminar o que começou honey, porém você não era o homem que não repete as mulheres? – falei quase sussurrando.
- E não é que você lembra?
- Claro que lembro, de toda nossa conversa e inclusive da hora que você foi embora.
- Talvez hoje a gente possa terminar esse assunto, o que acha?
- Talvez, vamos ver depois do show.
Ele sorriu de canto e foi em direção a mesa onde estavam todos sentados, terminei meu café e fui descobrir o horário dos shows, me sentei na mesa ao lado do Pierre e do Jeff que claramente me encarava desde a hora que levantei, eu já havia olhado toda a roupa novamente para saber o porquê ele tanto me encarava, mas sinceramente não achei nenhuma justificativa plausível. Quando eram quatro horas da tarde todos resolveram ir até o local do show, eu já estava pronta por conhecer bem minha irmã e meu cunhado e saber que eles não iriam me avisar um pouco antes de sair.
Chegamos no festival e sinceramente nunca me diverti tanto, todas as bandas eram ótimas, a do Thiago seria logo depois do Simple, o que particularmente me preocupou um pouco em questão de aceitação do público, mas foi incrível no show do Simple eu obviamente peguei uma das bolas que eles jogaram para a plateia, realmente o show fora do Brasil era uma vibe muito diferente. Senti alguém parado ao meu lado na plateia, quando olhei encontrei aqueles olhos castanhos me encarando, meu deus como pode esse homem ser tão bonito?
- O que está achando?
- Incrível, completamente diferente do Brasil, isso é fato.
- Vejo que pegou uma das bolas.
- Sempre pego, mas normalmente estou na grade e você vê lá de cima.
- Ei eu lembro de você! – ele gargalhou. – Tiveram dois shows que você e uma garota que estava com você estavam com a bola e não conseguiam esvaziar, no fim curtiram o show segurando-a como podiam.
- Sim! Na segunda vez você me olhou bravo até.
- É que estávamos com poucas bolas. – Ele falou sem graça.
- E vocês acharam mesmo que iriam conseguir resgatar alguma para levar para outra cidade? – olhei para ele que só concordou com a cabeça. – Santa inocência.
Demos risada e voltamos a curtir o show, peguei meu celular e mandei mensagem para a perguntando se eles iriam voltar para casa logo após o show e recebi de resposta um “não vamos, pode levar ele para casa, aproveita bastante, eu te ligo quando estivermos voltando.” Perto do final do show senti ele passando a mão pela minha cintura e me puxando para frente dele, em seguida vi uma roda punk se formando ao meu lado, só olhei para ele agradecendo por ele ter me tirado da zona de risco. Quando o show acabou e as pessoas começaram a sair do palco ele me virou de frente para ele e selou novamente nossos lábios, o beijo foi mais intenso, cheio de vontade, a mão dele apertava minha cintura com certa intensidade deixando claro as intenções dele, segurei firmemente sua nuca deixando claro que assim como ele eu também queria mais do que só aquilo.
- Quer ir ao hotel comigo?
- Hotel pra que se podemos ir para a casa que estou? Eles não vão voltar tão cedo.
- Como...
- Perguntei para a durante o show. – Mostrei a mensagem para ele que abriu um sorriso malicioso.
- Bom então podemos ir para a casa.
Nós fomos caminhando até em casa, assim que entramos e realmente vimos que estava vazio, avisei a que estávamos lá e fomos para o meu quarto, assim que eu fechei a porta ele me puxou pela cintura e me beijou, nossas roupas foram largadas no caminho da cama onde ele me deitou lentamente e foi depositando beijos até próximo das minhas coxas, eu sabia que se deixasse ele chegar ali eu iria gozar muito rápido então inverti a situação, deitei ele na cama e fui depositando beijos aos poucos, a cada beijo que se aproximava mais eu via ele se contorcer com a ansiedade de eu chegar logo, ele não conseguia mais se controlar quando me puxou pela cintura me deixando de quatro e com movimentos lentos ele arrancou gemidos prazerosos meus, quando notei que ele estava quase chegando em seu ápice e eu ainda estava longe mudei a posição indo por cima e naquela posição nós dois chegamos ao nosso ápice juntos. Me joguei ao lado dele ofegante e pude ver que ele me encarava encantado, sorri de canto e sem olhar para ele fui pegar minhas roupas, peguei as dele e coloquei em cima da cama.
- Se quiser, pode dormir aqui. – Sorri de canto.
- Claro que quero. – Ele se levantou tirando a camisinha e a jogando fora.
- Bom, vou ao banheiro, se cubra, vai saber se eles já chegaram, você se quiser pode usar o daqui do quarto, vou no do corredor por que minhas coisas estão lá.
Quando sai do quarto vi os dois gatos me encarando sentados ao lado da porta, sem sinal nenhum de outros humanos pela casa eu fui tranquila até o banheiro, assim que sai ouvi a porta sendo destrancada, corri para o quarto e fechei silenciosamente a porta e me deitei na cama, já estava bem tarde e mesmo tendo dormido bastante eu estava exausta, ir em shows realmente me cansava bastante mesmo sendo muito divertido.
Ele logo voltou para a cama e eu me aninhei em seu peito onde adormeci até a manhã seguinte, acordei com o sol entrando pela janela, claramente eu havia esquecido de fechar a cortina blackout, me levantei praticamente me arrastando até a janela e fechei a cortina, tudo o que eu queria era dormir mais um pouco, quando olhei para a cama e o vi deitado dormindo eu percebi que aquilo tudo havia sido verdade, por mais que meu cérebro insistisse que era um sonho eu sabia que era real, me deitei novamente e ele me abraçou, minha mente dava voltas pensando na noite passada.
- Good morning. – Ele sussurrou ao pé do meu ouvido.
- Bom dia. – Respondi me virando de frente para ele.
- Foi uma ótima noite.
- Sem dúvidas. – Sorri encarando ele.
- ...
- Não vou contar a ninguém, fique tranquilo.
Ele sorriu com a minha resposta imediata e selou nossos lábios, em seguida se levantou e foi ao banheiro, eu rolei na cama pensando em tudo o que havia acontecido. Nós tomamos café com a e com o Thiago e ele se despediu de mim com um selinho e foi embora.
Eu fiquei com a sensação de ressaca pós show junto com o gostinho de quero mais que ele deixou, quem sabe em uma próxima turnê nós podemos fazer um remember disso, se bem que vindo dele a gente nunca sabe o que esperar.
Fim!
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