And if in the moment you bite your lip
When I get you moaning, you know it's real Can you feel the pressure between your hips? I'll make it feel like the first time Love Me Harder, Ariana Grande & The Weeknd
— Seu quarto já está preparado para você, chame o mordomo e ele a levará até lá. — declarou sem lhe dar uma segunda olhada, afrouxando a gravata e tirando o paletó do terno Tom Ford.
A recepção do casamento tinha acabado há menos de uma hora e ele já estava tentando se distanciar dela. Se dependesse dele, teriam assinado os papéis em um tribunal, mas a família de era religiosa e queria uma cerimônia tradicional.
Todo esse casamento foi somente para as aparências; ao se casar com , ele estava se casando com uma das corporações mais poderosas depois da Enterprises. O pai dela propôs o acordo e, embora fosse um bilionário e a concorrência não fosse tão ameaçadora, era uma oferta boa demais para passar.
olhou para seu agora marido e percebeu que, por mais que ele vestisse sempre uma máscara de indiferença em seu rosto, ele também estava tendo dificuldade com a situação.
Ela, como uma boa filha, aceitou esse casamento para o bem dos negócios da família e honraria seu compromisso. Um ano é o que o contrato dizia, depois de um ano casados, ia entrar com o pedido de divórcio e com a desculpa que o marido é um mulherengo que não liga para ela. A última parte com certeza não é mentira.
— Obrigada — disse ela e deu um último gole na dose de whisky que ele a ofereceu quando os dois entraram na mansão. já tinha tomado três doses enquanto ela enrolava para finalizar a sua bebida.
assentiu, parecendo já entediado com a conversa. Ele deixou claro na primeira reunião dos dois que não se casaria com ela por amor ou afeição, mas sim por uma proposta de negócios. A parte mais estranha disso era que aquela reunião não era a primeira vez que os dois se viam.
Ele jogou o paletó de lado, seus olhos nunca deixando os dela. Ela se lembrava da primeira vez que encarou aqueles olhos. Eles não estavam tão frios como agora.
acabara de chegar em Nova York e sua família deu um baile para comemorar a volta dela depois de cinco anos morando na Europa. Um homem misterioso flertou e dançou com ela a noite toda, a química entre os dois era evidente, até seu pai aparecer e apresentar os dois. Ninguém poderia culpá-la por não reconhecer o bilionário , reconhecia o nome, mas quando foi embora ele ainda não era tão popular nas revistas de fofoca como agora. E então, três meses depois, os dois estavam noivos e assinando um contrato pré-nupcial muito bem estruturado.
começou a desabotoar a camisa na frente dela e ela quase engasgou com a saliva, desviando o olhar para o copo vazio na sua mão.
Finalmente falou, sua voz baixa e cansada.
— Vamos acabar logo com isso — disse, seu tom frio. Ele caminhou em direção às escadas, esperando que o seguisse.
Ela colocou o copo na primeira superfície que achou e o seguiu escada acima, ainda vestida com seu vestido de noiva. O vestido feito no ateliê mais famoso da cidade havia custado uma pequena fortuna, e com certeza renderia algumas muitas linhas nas principais revistas de moda do país nos próximos dias.
chegou ao topo da escada e entrou em um quarto no início do corredor. Ele esperou que ela entrasse antes de fechar a porta atrás de si. Tirou a camisa, exibindo o peito musculoso, e começou a desabotoar o cinto, seus olhos se voltaram para ela.
— Eu presumo que você saiba o que está prestes a acontecer — disse, seu olhar fixo nos olhos dela.
levantou o queixo, orgulhosa demais para parecer nervosa.
— É claro, falamos sobre isso uma centena de vezes e está bem claro no contrato. Precisamos consumar o casamento.
— Exatamente. — Ele se aproximou, sua presença intencionalmente intimidadora. Ela sabia que a maioria das mulheres ficaria nervosa nessa situação, mas algo dentro dela se recusava a mostrar fraqueza na frente dele. — Tire seu vestido. — Sua voz soou autoritária. Ele estava acostumado a dar ordens e ser obedecido imediatamente.
estava muito próximo, ela podia sentir a respiração dele em seu rosto. O volume enorme do seu corpo não a intimidava, pelo contrário, era reconfortante, e o cheiro da sua presença muito masculina era excitante.
se virou de costas para ele.
— Não consigo alcançar o zíper, você pode me ajudar?
Ele se moveu para ficar atrás dela, suas mãos demoraram de propósito em seus ombros por um momento antes de abrir lentamente o zíper do vestido. O movimento parecia muito íntimo, muito pessoal para uma noite de núpcias que era puramente comercial.
— Você sabe que eu não tenho que fazer isso — disse com a voz um pouco mais suave.
ficou arrepiada com o toque leve dos dedos dele. Ela puxou o vestido pelos ombros e deixou que ele caísse no chão, saindo de dentro dele ela se virou para encarar , dessa vez vestindo somente um conjunto de sutiã e calcinha feito de uma delicada renda branca, e ainda usando seus sapatos de salto alto.
Sua respiração ficou presa quando ele olhou para ela. Ela podia ver como ele tentava manter seu exterior frio, mas havia um lampejo de algo em seus olhos. Ele também a desejava. Talvez o homem que ela conheceu naquele baile ainda estivesse ali. desviou rapidamente o olhar e tirou o cinto bruscamente.
— Na cama. Agora.
queria protestar, dizer a ele que não falasse com ela daquela maneira, mas, no fundo, algo dentro dela queria se submeter aquele homem, nem que fosse uma única vez.
Ela obedeceu, tirou os sapatos e se deitou no meio da cama.
a seguiu, seus olhos nunca deixando os dela enquanto ele removia o restante das suas roupas. Seu olhar era intenso, quase penetrante enquanto ele olhava para ela deitada ali usando lingerie de renda. Ele se acomodou entre suas pernas, seu peso pressionando-a no colchão.
suspirou sentindo o corpo dele contra o dela, a pele quente contra a sua, causando uma deliciosa sensação.
Ele se inclinou para baixo, seu rosto a centímetros do dela. Devagar, arrastou o queixo com a barba por fazer na pele fina do pescoço dela. Ela estremeceu. E quando ele mordeu o lóbulo da sua orelha, ela choramingou.
— Eu não vou ser gentil, eu não vou me segurar. Isso é só uma transação comercial, você entende?
Sua mão se moveu para puxar as alças do sutiã pelos ombros dela, seu toque áspero e apressado. sentiu seu coração disparar no seu peito.
Ela o ajudou a tirar a peça de roupa, deixando os seios expostos, os mamilos já durinhos. Seu corpo respondia a ele de um jeito que ela não conseguia controlar. Não havia motivo para fingir que tudo aquilo não estava deixando-a excitada.
— Sim, eu entendo.
levou a boca até o seio dela, apertando e sugando o mamilo e acariciando o outro com a mão livre. sabia que isso era apenas sexo, apenas uma maneira de fazer o casamento parecer real, mas ela queria tocá-lo. Ela agarrou os cabelos dele e gemeu baixinho, gostando dos lábios dele na sua pele. Ela se perguntava como seria sentir aquela língua na sua boca.
Os dedos dele encontraram sua calcinha e ele a puxou com força por suas pernas.
— Abra mais as pernas. — Ele ordenou com a voz rouca.
Ela arfou novamente surpresa, mas obedeceu e abriu as pernas para ele. Ela devia se envergonhar, por já estar tão molhada, mas a atração que ela sentia por ele era mais forte do que qualquer outro sentimento naquele momento.
Ele olhou para suas pernas abertas, seu olhar demorando-se em seu sexo. podia ver que ele estava tentando se manter distante, mas seu corpo também estava respondendo a ela se aquela ereção impressionante era alguma pista. Ele se posicionou em sua entrada e, sem aviso, empurrou para dentro dela rápido e com força.
Ela gemeu alto, sentindo uma dor deliciosa. Mesmo molhada, já fazia algum tempo desde que ela fez aquilo.
Ele congelou, parecendo surpreso com o som que ela fez. Ele se retirou quase todo antes de empurrar com força novamente, observando seu rosto com atenção, estudando suas reações. Os seios dela balançavam a cada estocada, fazendo-o desviar o olhar do seu rosto. Ele agarrou suas coxas com força, abrindo-a mais para ele.
Ela gemeu mais alto novamente e agarrou seus braços musculosos olhando em seus olhos enquanto ele a fodia com força acertando seu ponto G repetidamente.
Seu rosto normalmente composto começou a mostrar sinais de que ele também estava gostando bastante daquilo. Seus movimentos se tornam mais intensos e mais rápidos. Ele moveu uma mão entre seus corpos, encontrando seu clitóris.
— Olha pra mim — exigiu, precisando se sentir no controle novamente.
Ela arqueou as costas na cama quando ele começou a massagear seu clitóris, fogo percorrendo suas veias, suas estocadas poderosas a deixando tonta.
Os movimentos dele se tornaram mais agressivos, mais possessivos. Para uma suposta transação comercial, eles estavam gostando daquilo mais do que deveriam.
— Você vai gozar? — Os dedos dele circularam mais rápido.
— Sim… — Ela gemeu agarrando seus próprios seios — Só um pouco mais, desse jeito.
Seu controle se rompeu ao vê-la se tocando. Sem aviso, ele apertou seu clitóris com mais força e começou a penetrá-la mais fundo, atingindo aquele ponto especial dentro dela que nem ela sabia que existia.
— Goze para mim, esposa. — Ele rosnou, sua fachada educada usual desapareceu completamente.
Ela gozou forte, seu corpo tremendo enquanto ela se apertava em volta dele.
perdeu todo o controle, enterrando o rosto entre seus seios e envolvendo seus braços em volta de suas pernas para puxá-la ainda mais para perto. Ele ofegou com força, seu corpo tremendo enquanto gozava dentro dela.
Ela estava sem fôlego enquanto ele se deitava sobre ela, também respirando com dificuldade.
percebeu que estava praticamente esmagando-a e se apoiou novamente nos cotovelos. olhou bem para ele, e admirou seu rosto bonito ainda mais atraente depois de um orgasmo.
Então, como se lembrasse que isso era para ser sexo distante e insensível, não isso… essa coisa intensa… ele se afastou lentamente, saindo de dentro dela, fazendo-a estremecer um pouco.
— Desculpe, você está bem?
— Estou bem — disse, fechando as pernas e observando enquanto ele se sentava na cama e começava a se vestir para ir para seu próprio quarto.
Certo, isso foi apenas sexo, nada mais.
Ele vestiu sua cueca boxer e as calças do terno, sem olhar para ela. era muito bom em manter suas emoções trancadas, sua expressão ilegível.
— Você pode dormir aqui. vai mostrar seu quarto de manhã — disse friamente, como se eles não tivessem acabado de fazer sexo quente e desprotegido.
Não exatamente desprotegido, já que, por contrato, ambos foram obrigados a realizar exames médicos para comprovar que estavam saudáveis. Além disso, recebeu uma injeção anticoncepcional, cuja necessidade ela não compreendia, pois não acreditava que os dois teriam uma vida sexual semelhante à de um casal comum.
— Ok — disse ela, não queria prolongar a conversa estranha.
Ela se levantou e caminhou rápido até o banheiro.
Quando escutou fechando a porta do quarto, suspirou. Aquilo foi intenso, excelente, provavelmente o melhor sexo que ela já teve, e agora ele se foi porque foi tudo por um contrato. Ela entrou na água quente do chuveiro e deu um longo suspiro.
não se incomodou em colocar roupas e apenas se enfiou nas cobertas da cama, ela estava cansada da recepção do casamento. Ela se perguntava se o sexo foi bom para ele também. Ela queria que eles pudessem fazer isso de novo, mas o contrato era bem explícito quanto a essa parte, eles só eram obrigados a fazer aquilo uma vez para consumar o casamento, e também foi muito claro que isso não era importante para ele. Exausta, ela adormeceu pensando em como sobreviveria por um ano naquela situação.
Continua...
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